O Laboratório de Artes Visuais tem como objetivo aprofundar conhecimentos e experiências teóricas e práticas na área das Artes Visuais, promovendo o debate estético e crítico na perspectiva da experimentação de linguagens. A formação, de caráter processual, e a tutoria realizada por profissionais de notório saber no campo das artes visuais, permite que o(a) artista amplie e aprofunde seus interesses, buscando referências e práticas que contribuam com a pesquisa em desenvolvimento.
Mestra em Artes pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Campinas (UNICAMP). É mãe, professora, artista visual, ativista, educadora e pesquisadora do LAMUR (Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas – ICA/UFC). Trabalhou em setores educativos de diversos museus, entre eles, o Museu Lasar Segall em São Paulo, e o Museu de Arte Antiga de Lisboa. Foi coordenadora do Setor Educativo do MAC Dragão, sob a direção de Ricardo Resende. Desenvolve trabalhos com ênfase em práticas coletivas e colaborativas. Coordena o Laboratório de Artes Visuais da Porto Iracema das Artes desde 2019.
Consiste na investigação a partir das expressões artísticas de meu povo que são reproduzidas de diversas formas com técnicas ancestrais permitindo fazer manipulações alquímicas trazendo os significados das cores e a interação dela como um padrão de sociedade cultural existente em nosso território Cearense, trazendo ao público experimentações e partilha de sentimentos ao ter o corpo ou parte do corpo pintado com tintas naturais.
Este projeto consiste numa investigação do que acontece quando atravesso os portais de Maracanaú e me transformo em maracanã. Procuro aqui interpretar alguns documentos produzidos por mim em estado de transe. Alguns deles foram escritos desde o meu retorno ao município no ano de 2019. Pretendo também fazer uma bricolagem desse material com alguns documentos oficiais sobre esses lugares e também aqueles que produzem algum tipo de discursos sobre negres na cidade desde a sua “emancipação”
Projeto [sem nome] trata-se de uma pesquisa fotográfica e urbana, onde investiga-se, resgata-se, cria-se e recria-se a memória dos bairros, Santa Filomena e Curió.
A proposta desta pesquisa é discutir através da fotografia/fotoperformance um assunto delicado que pouco vem sendo falado, o tráfico de fósseis no Brasil por meio do Cariri, região do nordeste, que acontece muitas vezes “por debaixo dos panos”, um patrimônio incalculável, roubado em um grande esquema internacional de contrabando para Europa, Japão, EUA, entre outros lugares no mundo. Para onde está indo a nossa história?
A perspectiva para MONUMENTA é a elaboração de narrativas estéticas que celebrem a vida trans e travesti através da construção ramificada de um acervo multimídia, composto por colagens, fotografias e imagens manipuladas com inteligência artificial impressas em tecidos, entre outros experimentos e intervenções com som, roupas, videoperformance, carcaças de carros, projeções e esculturas.
Na insistência que perdura desde antes de nascer de novo, atravesso papeis, pele e paredes. Na Persistência de uma infiltração que rompe, reexisto em espaços que não me permitem respirar. Movimento constante as materialidades utilizadas para criar essa resistência, corpa que constrói e abre caminhos de passagens para outras. Desejo continuar, desenvolver estratégias ficcionalizantes a partir dos signos que atravessam a minha memoria e investigação, quero dar vazão a quem existe agora.
Sertão en Borderline é um projeto que busca investigar o momento do encontro e a fluidez das fronteiras, buscando refletir diferentes compreensões de limites para organizar imageticamente através do conceito de colagem, o ponto de encontro imaginário entre a tradição e o urbano, o passado e o presente, o interior e a capital, demarcando um sertão diverso, multifacetado e em conflito
O projeto tensiona discussões em torno de conceitos como memória, território e identidade, que brotam de um processo que segue ganhando encavos. O que faz de uma casa um lar? Busca possíveis compreensões de uma sujeita no mundo que percorre territórios e busca compreender as raízes onde foi gestada. As artes gráficas possibilitam dar forma a esse pensamento que segue sendo rascunhado.
Sol em gatinha, ascendente em sardinha. Artista-docente-pesquisadora diretamente de Caucaia. Com as artes visuais, atua principalmente como quadrinista e ilustradora. Atriz e palhaça, também encontra no teatro e na palhaçaria uma ligação de afeto e esforço. Artista multimídia, desenvolve pequenos projetos audiovisuais independentes.
Lencari, artista visual, não atriz, fortalezense, um corpo morto vivificado, graduanda em Comunicação Social. Pesquisa a pintura acrílica e repensa as relações de processo e produto tomando as artes plásticas como performance, a partir de composições em tempo real, action painting e performance art. Hoje a pesquisa se desenvolve no sentido ritualístico, a pintura como adoração e contato com o Divino [o lugar santo], sendo a criação abstrata dependente dos acontecimentos espirituais da performance.
Artista/professora/pesquisadora. Graduada em Artes Visuais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – (IFCE) e Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (CUFC). Teve formação inicial em Artes Visuais pelos cursos livres do Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará. No campo das Artes Visuais, atua com gravura no campo expandido, instalação e performance.
Artista visual. Possui algumas idéias medíocres que registra e as disfarça de excelências No final dos anos 80, publica fanzines de histórias em quadrinhos, colagens e ilustrações. No período de 1992 a 1994, publicou HQs nas edições do grupo cearense Seres Urbanos. Em 2009, ingressa no coletivo Monstra e participa de várias exposições coletivas. Em suas obras procura retratar ironias, frustrações e banalidades do cotidiano, utilizando a própria experiência e memórias afetivas.
Artista visual, fotógrafa e atriz. Graduada em Cinema e Audiovisual pela UFC. Nas Artes Visuais, sua pesquisa se dá no litoral da cidade Fortaleza, onde se inquieta com questões referentes ao mar, à água, ao corpo, à gentrificação, ao avanço da especulação imobiliária. Atua como fotógrafa freelancer e integra o Coletivo Abarrua.
Artista/Bióloga. Passarinha o traduzir memórias, conversas e partilhas em convergência com apropriações científicas em diversas linguagens. Produtora/idealizadora do Ateliê Migratório. Produtora do Coletivo Absolutamente Ninguém. Integrante do grupo Local: Estudos, Pesquisas e Ação em Artes Visuais e Performance, sob tutoria de Waléria Américo.
É artista visual e bota o seu através de desenhos, fotografias e audiovisual. Pelas suas perambulâncias nos espaços, realiza trabalhos/pesquisas sobre gênero, sexualidade, feminismos e ato político na rua. Desenvolve arte urbana por meio de lambe-grudes. Em 2019, participou da micro-residência ATERRARFOGO, em parceria com a Sala Vazia Residência e integrou a Exposição Mostra o Teu, na Carnaúba Cultural.
Professora de Filosofia, zineira e performeira. Capitu. Pesquisa anarquismo e nova pornografia. Usa @ zine na escola como um recurso pedagógico sem gênero, sem diagramação e marginalizado. Na rua usa a xerox d@ zine como lambe com intervenções com público e sem câmera. Não vende zines.
Designer e artista visual. Tem pesquisa em torno dos deslocamentos urbanos, tendo como expressão desenho, pintura digital e dança. Tem uma relação de luta cicloativista/modos de deslocamentos ativos. Iniciando em Dança Contemporânea, compõe atualmente a terceira turma do CIDC PRODANÇA.Também integra o grupo de estudos Local, sobre a tutoria de Waleria Américo.
Natural de Fortaleza-Ceará. Formado em Artes Visuais pela UFRB, pesquisa afinidades entre arte e biologia, construindo relações simbólicas que evidenciam processos e estruturas biológicas através do desenho e do bordado. Sua obra perpassa ainda por temáticas como mito, memória, corpo e narrativas pessoais. Realizou exposições individuais e coletivas em Cachoeira (BA), Britânia (GO) e Fortaleza.
Designer, artesã pesquisadora e artista visual. Graduada em Design – Moda, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), que encontrou poesia e sentido nas manualidades dos antigos ofícios de oleira e ourives. Atualmente, pesquisa a relação da arte com patrimônio cultural e edificado, localizado no Centro Histórico da cidade de Fortaleza.
Artista visual que trabalha com fotografia, vídeo, colagem e design gráfico. Busca tensionar questões de raça, corpo, gênero e LGBTQI+. Atualmente permeia entre si e seu heterônimo MDias Preto, artista contemporâneo que trabalha mais com a arte expandida, utilizando as cores como meio de criação de um universo paralelo.
Ex-futura bióloga que não aguentou o não ser artista. Experimenta o fazer artístico através da fotografia, da performance, do bordado e da instalação; tensionando questões de gênero, afetividades e violência.
Artista e filósofo. Graduado e Mestrando em Filosofia na UFC. É coordenador do Grupo de Estudos em Estética e Filosofia da Arte; do Grupo de Estudos Guerras do Contemporâneo; do Laboratório de Arte Contemporânea e do Grupo de Estudos em Arte e Decolonialidade. É integrante do Laboratório de Artes e Micropolíticas Urbanas. Participou de diversas exposições e foi vencedor do 70º Salão de Abril.
Artista visual, realizadora e diretora de fotografia. Pesquisa os processos criativos da Dança e do Teatro em confluência com a produção no audiovisual. É formada na 4° turma de Realização em Audiovisual da Vila das Artes. Integrante da coletiva Subterrânea, que desenvolve processos abordando gênero e sexualidade.
Artista, pesquisador, fotógrafo e antropólogo. É mestre em antropologia pela UFC/Unilab. Atua, principalmente, fotografando festas religiosas da umbanda cearense, com interesse especial por corpos em transe. Realizou as exposições individuais “O Céu de Iemanjá” e “Cartas para Iemanjá”. Foi premiado no 67º Salão de Abril, em 2016, com a obra “Ela é bonita, Ela é mulher”.
Pesquisador e realizador em audiovisual, é graduado Publicidade e Propaganda pela UFC. Integrou a quarta turma do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes. Atualmente integra a coordenação do projeto de formação audiovisual Cinema no Brejo – Laboratório Rural de formação e experimentação audiovisual, realizado em Baturité. Pesquisa as interseções entre cinema, arte e educação e metodologias de criação coletiva.
Artista visual multimídia, atua nos meios de fotografia, vídeo e cinema. Formada em Comunicação Social e cursando especialização em Cinema. Seu ensaio fotográfico Elisa participou de exposições coletivas, dentre elas, no Museu da Cultura Cearense. Fez a direção de fotografia do curta-metragem Grilhões. Sua pesquisa atual – Mulheres Invisíveis – inclui uma instalação que gira em torno do feminino e de dar visibilidade a histórias de mulheres.
Artista caririense, tatuadora e uma das sócias na empresa Fatozero Produções Culturais. Aborda nos seus trabalhos reflexões sobre o corpo, memória, questões de gênero e raciais. Assumiu vários heterônimos além do seu nome próprio, e o alter ego Suelí, que constrói em colaboração com Lívio do Sertão. Hoje soupixo, onde cabem todas essas mulheres que já foi e que permanecem vivas dentro de si.
Artista da performance arte, besha-negrx-periféricx-sertanejx artivista, críticx e pesquisadorx da política e do social, sua poética resiste à meritocracia brasileira no alcance dos encalços da macropolítica vigente. Sua arte se concentra na micropolítica e no seu potencial propulsor de mudanças/provocações sociais, bem como se utiliza do site specific como ferramenta articuladora com a performance arte.
Victor Cavalcante é artista visual e designer. Estudante do curso de Licenciatura em Artes Visuais do IFCE e integrante dos coletivos Ateliê Migratório e Dê-Mão. Trabalha com experimentações em performance, pintura, desenho, bordado, fotografia, arte urbana, audiovisual e teatro. Pesquisa a sua relação com masculinidades, afetos, sentimentos, ativismo e política.
É jornalista, músico e artista visual. Desenvolve AhaMuziKê – Inflexões e Reflexões sobre a Cena de Música de Fortaleza, busca narrativas e personagens messejanenses, investiga mudanças na paisagem da cidade e explora a manipulação de sintetizadores analógicos e digitais. Como músico, atua nas bandas Dronedeus, Fóssil, Missjane, Vitor C. e Micro-leão dourado.
Artista etc, pesquisa o corpo e a si própria. É recorrente a investigação do sentir, o uso da linha, da palavra e da cor vermelha. Estudante do curso de Licenciatura em Artes Visuais, faz parte do coletivo Ateliê Migratório e participou de exposições coletivas como Mulher Vírgula, Fruto Nosso e 68° Salão de Abril e outras.
É bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor Universitário Substituto na Graduação (Licenciatura) de Artes Visuais (Uece-FECLI); Graduando em Filosofia (Licenciatura) pela Uece e artista visual independente.
Artista visual e artesão caririense. Desenvolve experimentações plásticas sobre universo simbólico. Dedica-se às artes feitas com as mãos, modelagem, desenho e pintura com desdobramentos na arte urbana. Interessa-se pela artesania nas artes visuais e localiza-se na simbiose entre arte popular e arte contemporânea.
Artista insurgente no Cariri, Lívio do Sertão transita entre mundos dis/u/t(r)óp[t]icos, enquanto lê Geraldo Urano sob juazeiros, barrigudas e cafés que se derramam Chapada abaixo. Bebe das águas sagradas da Batateira pra dar miolo a suas invencionices poético visuais. Como romeiro que é, segue caminhando em busca de novas graças e agradecendo as adquiridas.
Artista visual com início no Cinema, busca tensionar os limites postos entre cinema e outras linguagens audiovisuais, além de estar interessado em pesquisar as mais diferentes possibilidades de quebrar o formato de tela da exposição audiovisual. Possui curtas autorais e é diretor da série audiovisual “Arte Circunstância”, aprovado no Edital das Artes SecultFor em 2018.
Pesquisador, artista e geógrafo. Mestre em Geografia/UFRN e membro do Lab. Artes Visuais da Escola Porto Iracema das Artes. Desenvolve trabalhos em diálogo com espaço, paisagem, som, imagem e relações étnico-raciais.
Pesquisadora e realizadora. Graduada em Cinema e Audiovisual pela UFC e mestranda em Artes (PPGArtes ICA|UFC). É integrante do LAMUR – Laboratório de Artes e Micropolíticas Urbanas e do Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes. Atualmente, é coordenadora do projeto de formação audiovisual Cinema no Brejo.
Historiador, graduado pela UFC, professor da rede estadual de educação em Fortaleza, pesquisador e artista visual. Desenvolve, em artes visuais, junto com Jorge Silvestre, uma pesquisa acerca dos usos e das transformações de fontes históricas na trajetória dos negros no Ceará, pensando como a manipulação das narrativas, individuais e coletivas e a manifestação de outras sensibilidades podem ajudar a repensar essa história.