Resumo: Ibirapema, o forró que eu faltei é um projeto estético cênico, que deseja articular matrizes da cultura popular que influenciam e compõem o movimento do forró. A proposta é traçar uma trajetória histórica que olha para a ancestralidade e se constitui como corpo na cena, assumindo a difícil missão de articular a cena das danças contemporâneas por intermédio de elementos das tradições populares.
É músico, ator e dançarino. Tem formação nas tradições do Cavalo Marinho e do Maracatu Rural, em Pernambuco. É um dos fundadores do grupo musical Mestre Ambrósio, com quem atuou por 11 anos. Em carreira solo, criou os espetáculos “Espiral Brinquedo Meu”, dirigido por atores do Lume Teatro, e “Por Si Só”, dirigido por Armando Menicacci e contemplado pelo Programa Rumos Itaú Cultural Dança. Participou de festivais de dança, teatro e música no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão. No cinema, atuou nos longas-metragens “O Homem que Desafio o Diabo” (com o personagem do Cão Miúdo) e “A Luneta do Tempo”, de Alceu Valença. Participou ativamente do Carnaval de Pernambuco com o Maracatu Rural e a brincadeira do Boi, e criou o grupo Boi Marinho, que hoje se apresenta também em outros contextos. Atua como pesquisador e formador, realizando oficinas por todo o Brasil desde 1998 e também colaborando com outros artistas nas funções de preparação corporal, direção musical, direção de cena, criação de trilha sonora, entre outras.
Artistas pesquisadores: Francisco Éder Eufrásio Soares, Clarissa da Costa Pontes e Jhonnatas Morais da Silva