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Escola de Formação e Criação do Ceará

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Conheça os profissionais responsáveis pelas tutorias de projetos e artistas da 12ª edição dos Laboratórios de Criação

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Foto: Micaela Menezes

Contabilizando 401 inscrições de 2013 a 2024, os Laboratórios de Criação da Porto Iracema das Artes já tiveram mais de 600 artistas envolvidos na iniciativa

Com trajetória iniciada em 2013, os Laboratórios de Criação da Escola Porto Iracema das Artes – Escola de Formação e Criação do Ceará que integra a Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Rece), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar –, chegam à sua 12ª edição, reunindo artistas de segmentos variados, promovendo o desenvolvimento de projetos artísticos do Ceará e do Brasil. 

Auxiliando as pessoas selecionadas em seus processos de produção, os Laboratórios de Criação contam com a presença de uma equipe de tutores especializados – reconhecidos em suas áreas de atuação –, responsáveis por ajudar na orientação das propostas aptas a participarem do percurso formativo. 

Espaços de experimentação, pesquisa e desenvolvimento de projetos culturais nas diversas linguagens, os Laboratórios funcionam em regime de imersão, através de processos formativos de excelência, desenvolvidos em torno das propostas escolhidas para integrar a iniciativa.

Confira abaixo quem integra a equipe de tutoria desta edição:

 

ARTES VISUAIS

 

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Foto: Alhasan Yousef

Elton Panamby (SP) @panambyte

Projetos: “Ateliê de profecias” e “para chupar na língua e chamar de meu amor”

Panamby é artista, des-ensinadore, mãe/mamão. Dedica-se à pesquisa e criação poética a partir de limites psicofísicos, práticas corporais, sonoras e oníricas em experiências rituais, aparições, vultos e visagens. Segue suturando na vida e trilhando caminhos de regeneração transitando entre territórios. Passou a trabalhar sonoridades como prática poética escura, instigado pelos processos de gestação e parto, como tentativa de tanger o invisível, evocar e comunicar em outras língua-gens. Tem circulado com performances, aparições sônicas, oficinas, em diversos espaços culturais e festivais, passando por estados brasileiros como GO, CE, MA, PE, PA, BA, MG, PR, RJ, SP, bem como outros países como Chile, Espanha, Portugal, Suíça e Bélgica.

 

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Foto: Gabriel Andrade

Panmela Castro  (RJ) @panmelacastro

Projetos: “kalunga-pequena” e “como construir seu altar”

Panmela Castro é uma artista visual que tem como força motriz o afeto, as relações de alteridade e o senso de pertencimento. Sua prática abrange estudos de performance e se desdobra em diversas mídias, como pintura, escultura, instalação, vídeo e fotografia, unificada pela ideia como elemento comum em sua produção. Suas obras estão presentes nos principais acervos do Brasil e também em coleções internacionais. Com mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ e pós-graduação no curso de Direitos Humanos, Responsabilidade e Cidadania Global pela PUCRS, Panmela é reconhecida internacionalmente por seu ativismo no combate à violência doméstica em sua instituição de direitos humanos intitulada Rede NAMI.

 

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Foto: Rita Vênus

Ariana Nuala (PE) @arianaynuala

Projetos: “Panorâmica” e “Exúvias”

Natural de Recife (PE) é educadora, pesquisadora e curadora, Ariana Nuala trabalha com coletivos artísticos para discutir dinâmicas de poder, impermanência e diáspora, integrando estratégias corporais em sua prática curatorial poética. Formada em Artes Visuais pela UFPE, é mestranda em História da Arte na UFPB, com experiências na UNAM e CLACSO. Atualmente, é curadora e pesquisadora no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo e curadora adjunta do 38º Panorama da Arte Brasileira. Atuou como Gerente de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand e foi coordenadora de Educação no Museu Murillo La Greca. Colabora com galerias e exposições de destaque, e orienta residências artísticas.

 

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Foto: Marcos Leoni

Yacunã Tuxá (BA) @yacunatuxa

Projeto: “Rituais de luz:memórias projetadas do Torém”

Yacunã (1993 – , Floresta, PE) é uma artista visual e ativista brasileira originária do Povo Tuxá de Rodelas, no sertão baiano. Atua como ilustradora, pintora, escritora e, como curadora, atenta-se às produções artísticas feita por indígenas do Nordeste. Sua expressão artística é marcada por trabalhos que capturam a diversidade e a resistência das mulheres indígenas. As interconexões entre raça, gênero e sexualidade são temas frequentemente explorados em sua obra

 

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Foto: Divulgação

Juliana dos Santos (São Paulo,1987)  (SP) @julianadossantosarts

Projeto: “Arrumação”

Artista visual, mestre em arte/educação e doutoranda bolsista Capes em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista UNESP. Sua pesquisa se dá na intersecção entre arte, história e educação, com interesse pela maneira como artistas negrxs se engajaram em práticas para lidar com os limites da representação. Tem investigado a cor Azul da flor Clitória Ternátea  como possibilidade da cor como experiência sensível no processo de expansão dos sentidos.  Participou do Programa Público de Residência Artística no Sertão Negro à convite da 35a Bienal de Arte de São Paulo. Como artista residente, ministrou aulas no departamento de Pintura Contextual na Academia de Belas Artes de Viena, Áustria (2018). Indicada ao Prêmio Pipa (2023/2024). Participou da 12 edição da Bienal do Mercosul e da 3a edição de Frestas – Trienal de Artes do Sesc Sorocaba.  Artista contemplada pelo 31o Programa de Exposição do Centro Cultural São Paulo (2021) e pela Temporada de Projetos do Paço das Artes – São Paulo/SP  (2019). Premiada na categoria bronze no 16o Salão de Artes Visuais de Ubatuba  (2020).  Selecionada na edição da 12o Abre-Alas pela A Gentil Carioca Galeria (RJ/BR). Possui obras integrando o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Museu da Língua Portuguesa e do Centro Cultural São Paulo (SP/BR). 

 

DANÇA

Paulo Caldas creditos Regina Levy

Foto: Regina Levy

Paulo Caldas (CE) @paulocaldasfilmes

Projeto: “Em Uma Gota o Oceano” (Fortaleza)

Formado em Dança Contemporânea na Escola Angel Vianna e em Filosofia (UERJ), mestre e doutor em Educação (UFC) com pós-doutorado em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF), Paulo Caldas tem sua produção artística marcada pela aproximação entre dança e cinema/vídeo. Sua produção artística (que envolve espetáculos, instalações e videodanças) mereceu diversos prêmios e distinções nacionais e internacionais. Entre outras publicações, co-organizou livros pioneiros no Brasil acerca da videodança e dramaturgia. É professor dos cursos de Dança da UFC e co-diretor artístico do dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança.

 

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Foto: Divulgação

Andrea Elias (RJ)

Projeto: “Pequeno Ritual de Danças para as Infâncias” (Sobral)

Andrea Elias tem atuado ininterruptamente ao longo de mais de 20 anos em atividades de formação, criação, direção e produção em dança e do corpo nas Artes Cênicas, dentro e fora do país. Doutora em Artes Cênicas, Mestre em Teatro, Especialista em Educação Estética.  Desde 2003 dirige a Cia de Dança Teatro Xirê que se dedica à pesquisa e criação de dança contemporânea para e com crianças.

 

Jun Cascaes creditos Rodrigo Nascimento

Foto: Rodrigo Nascimento

Jun Cascaes (DF) 

Projeto: “Agbênça” (Fortaleza)

Jun é artista brasiliense brincante, graduade em Dança (2014) e Comunicação Social (2009), professore subst. na Licenciatura em Dança, ministrando Danças Brasileiras e História da Dança no Brasil (2021). Pós graduande em Práticas Somáticas. Criou a “Oficina Sereiada – Agbê e Dança Invisível” (2004), formando incontáveis sereias no país e Europa. Diretore do grupo Sereia Luzia da Estrela Molhada (2011), há 20 anos pesquisa tradições e mestries da cultura popular brasileira. Jun move a identidade cultural em Brasília, sendo referência com agbê e dança.

 

Rosa Primo creditos acervo pessoal

Foto: Divulgação

Rosa Primo (CE) @rosaprimodanca

Projeto: “O Banquete – Ciclos dialoga com a dança moderna e o patriarcado” (Tabuleiro do Norte)

Professora da Pós-Graduação em Artes e dos Cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará. Doutora em Sociologia, com estágio no Curso de Dança da Universidade Paris VIII (França), e pesquisadora em dança, atuando principalmente com temas voltados à politicidade e poeticidade de corpos dissidentes. Como bailarina, em 2018 estreou dois solos: “Iracema” (para o público infantil) e “Tudo passa sobre a terra” – temática com foco no feminicídio e etnocídio dos povos indígenas.

 

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Foto: Matheus Alves

Luana Cavalcante (RJ) 

Projeto: “D-Ex-Votos” (Fortaleza)

Lua Kixelô Cavalcante, mulher aleijada, sambadeira de roda e pertencente ao povo indígena Kixelô Kariri de Iguatu, no Ceará, é tecnóloga em fotografia, pedagoga e educadora griô. Atua como educadora no SESI Lab, é conselheira curatorial do Solar dos Abacaxis e participa da coletiva Casa Moringa. Foi coordenadora  pedagógica na Galeria-escola “A Pilastra”. Compôs a exposição coletiva do MAM Rio e na Bienal das Amazonias. Se autodenomina um “corpo-artístico-político-pedagógico”, promovendo reflexões sobre os territórios habitados por ele.

 

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Foto: Divulgação

Andrea Bonilla (Colômbia) @andreabonilla

Projeto: “Corpoquilombo: Poéticas da Urgência” (Barbalha)

Bailarina afro-colombiana, professora, pesquisadora, capoeirista e coreógrafa, que foca sua criação artística e pesquisa no diálogo com o território e em apostas interdisciplinares, sempre transversais a questões sobre raça, etnia, classe e gênero, entre outras. Professora da Universidad del Valle e atual coordenadora do programa de Licenciatura em Dança, bailarina da companhia Sankofa Danzafro e criadora do projeto Afro al Parque Cali , onde busca a aproximação do corpo às expressões corporais de matriz africana. Mestre em artes cênicas com ênfase em dança contemporânea. Mestre em Estudos Interculturais.

 

CENA 15 – CINEMA

 

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Foto: Alan Sousa

Karim Aïnouz (CE) @karimainouz

Karim Aïnouz é um premiado cineasta cearense. Seus dois últimos longas, “Motel Destino” e “Firebrand”, foram indicados à Palma de Ouro (Cannes) em 2023 e 2024, respectivamente. Estreou como diretor com “Madame Satã” (Un Certain Regard, Cannes, 2002) e desde então consolidou uma carreira marcada por sucessos como “Céu de Suely (Veneza, Orizontti, 2006), “A Vida Invisível” (Un Certain Regard, Cannes, 2019), “Nardjes A.” (Berlin Panorama, 2020) e “O Marinheiro das Montanhas” (Cannes, 2021). Aïnouz é também mentor do Lab Cena 15 e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

 

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Foto: Alan Sousa

Armando Praça (CE) @armandopraca

É sociólogo e cineasta. Seus curtas e médias foram selecionados para mais de 30 festivais internacionais. “Greta” (2019), seu primeiro longa, estreou na 69ª Berlinale e circulou por mais de 40 festivais internacionais. Estreou o longa “Fortaleza Hotel”, em 2022. Madrugada, seu terceiro longa, está em pré-produção. É tutor do Cena 15 desde 2019.

 

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Foto: Micaela Menezes

Jaqueline Souza (SP) @jaquelinem.souza

É roteirista e consultora. Desenvolveu séries e longas com a Gullane Entretenimento, Lupa Filmes, Anonymous Content e Amazon Studios. Atuou como Executiva Criativa da Amazon, liderando os projetos de Sci-Fi, Fantasia e Terror. Atualmente, é autora-roteirista da Globo. Criadora e roteirista da série “Histórias Impossíveis” (Globo, 2023). É cofundadora da Tertúlia Narrativa e tutora do Cena 15 desde 2022.

 

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Foto: Alan Sousa

Nina Kopko (SC) @ninakopko

É roteirista, diretora, preparadora de elenco e consultora. Foi diretora assistente de “A Vida Invisível” (Karim Aïnouz, 2019), “O Silêncio do Céu” (Marco Dutra, 2016), entre outros. Assina o elenco de “Motel Destino” (Cannes, 2024). Escreveu roteiros para os canais Globo, Netflix, Paramount+, GNT, Cultura e EBC. Seu curta, “Chão de Fábrica”, venceu 31 prêmios. É tutora do Cena 15 desde 2018.

 

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Foto: Alan Sousa

Murilo Hauser (PR)

Murilo Hauser é roteirista e dramaturgo. Assina o roteiro do longa “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles (Seleção Oficial – Festival de Veneza, 2024). Escreveu “A Vida Invisível” (Cannes, 2019) e “O Marinheiro das Montanhas”(Cannes, 2021), ambos dirigidos por Karim Aïnouz. Seus curtas “Silêncio e Sombras” e “Meu Medo” foram eleitos como Melhor Animação Nacional no Curta Cinema (RJ). É tutor do Cena 15 desde 2020.

 

LAB CENA 15 – SÉRIE DE FICÇÃO

 

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Foto: Alan Sousa

Camila Agustini (RJ) @camila_agustini

Roteirista e Consultora formada pela EICTV (Cuba) com passagem pela Concordia University (Canadá). Atuou no desenvolvimento de projetos transmídia da TV Globo onde também foi analista de projetos de filmes e séries. Criadora e chefe de sala na série Amar É Para Os Fortes, da Amazon Studios, e chefe de sala em uma série para Globoplay. Sob a supervisão de Guillermo Arriaga, escreveu o roteiro de Um Lobo Entre os Cisnes, dirigido por Marcos Schetchman e Helena Varvaki. Como consultora de roteiro, atuou em diversos projetos de longas, curtas e séries, no Brasil e no exterior, e também em vários laboratórios. Atua na programação do FRAPA e do Frapa[LAB]. É Supervisora de Roteiro do longa Levante, de Lillah Halla (Semana da Crítica, Cannes, 2023, Prêmio FIPRESCI Melhor Filme em Mostra Paralela). Em 2022, foi uma das juradas do International Emmy Awards. É professora de roteiro da EICTV e tutora do Laboratório Cena 15 – Série de Ficção desde 2022.

 

MÚSICA

 

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Foto: Luan Cardoso

Romulo Froés (SP) @romulo_froes

Projeto: Sonho na gaveta aberta”

Cantor, compositor e produtor paulistano, Romulo Fróes tem 11 discos lançados. Com o grupo Passo Torto lançou 03 discos, dois deles premiados no Prêmio da Música Brasileira, além de outros 03 discos lançados em parceria com César Lacerda, Tiago Rosas e Rodrigo Campos. Já produziu discos de artistas como Elza Soares, Jards Macalé, Benito Di Paula, Rodrigo Campos e suas canções, além da já citada Elza Soares, já foram gravadas por Ná Ozzetti, Juçara Marçal, Juliana Perdigão, Nina Becker, entre outras cantoras.

 

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Foto: Pedro Soares

Russo Passapusso (BA) @russopassapusso

Projeto: Pira Coletiva”

Roosevelt Ribeiro de Carvalho, ou Russo Passapusso, nascido em Feira de Santana, é compositor, cantor e pesquisador. Conhecido por comandar multidões com o som poderoso do BaianaSystem – uma das maiores bandas brasileiras da atualidade – também é fundador do coletivo SoundSystem Ministéreo Público. Muito atuante na cena musical contemporânea brasileira, Russo já gravou com artistas como Gilberto Gil, Elza Soares, Margareth Menezes, Curumin, Gilsons, Tropkillaz, Karina Buhr e Mano Chao. Em seu álbum solo de estreia,”Paraíso da Miragem” (2014), Russo apresenta uma obra contemporânea com a estética marcante da música brasileira. O disco é fruto da colaboração com Curumin, Zé Nigro e Lucas Martins e conta com participações especiais de talentos como Anelis Assumpção, BNegão e Marcelo Jeneci. Em seu segundo disco, “Alto da Maravilha” (2022), Russo realiza um antigo sonho ao se unir à icônica dupla Antônio Carlos e Jocafi, conhecida por sucessos como “Você abusou” e “Mudei de ideia”. A produção musical do trabalho é de Curumin, Zé Nigro e Lucas Martins, repetindo a parceria do projeto anterior. Karina Buhr e Gilberto Gil fazem participações em “Olhar pidão” e “Mirê mirê”, respectivamente. “Alto da Maravilha” rendeu a Russo o prêmio de disco do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Atualmente, Russo faz parte do elenco do programa Papo de Segunda no GNT, semanalmente exibido.

 

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Foto: João Pedro de Oliveira Teixeira

 

Victor Vhoor (MG) @vhoorvictor

Projeto: Vermelho e preto”

Nascido e criado em Belo Horizonte, VHOOR é um dos principais artistas da atual música eletrônica brasileira. Na sua obra, o DJ e produtor explora o funk em suas diversas linguagens e aprofunda o encontro da música de baile e de pista. O jovem assinou discos premiados, como “Baile”, e já tocou em casas na Europa e nos Estados Unidos, incluindo festivais como Primavera Sound e Sónar e a plataforma Boiler Room.

 

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Foto: Luis Ala

 

Leonardo Pellegrim (PE) @leonardopellegrim

Projeto: Músicas do Kariri”

Doutor em Etnomusicologia pela Universidade de Aveiro, mestre em música pela Universidade de Campinas – Unicamp, licenciado em Educação Artística com Habilitação em Música pela UFMT e técnico em Saxofone (Conservatório Brasileiro de Música) e em MPB-Jazz (Conservatório Dramático Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí). Tem desenvolvido atividades como saxofonista, atuando principalmente no âmbito da música experimental contemporânea e música popular brasileira. É líder, juntamente com a Dra. Bibiana Bragagnolo, do grupo de pesquisa “Observatório e Laboratório de Pesquisa Artística: performance, criação e cultura contemporânea na América Latina”. Atualmente é  Professor Associado na UFPE, com atuação no Departamento de Música.

 

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Foto: Joyce Aguiar

Douglas Germano (SP) @douglas__germano

Projeto: Banzo”

Tem 5 álbuns de carreira: Duo Moviola/2009, Orí/2011, Golpe de Vista/2016, Escumalha/2019 e Partido Alto/2021. Compositor desde a década de 80. Diretor musical da Cia. Teatro X, assinou a criação de trilhas originais para nove espetáculos da companhia e com um deles, Calígula, de 2002, recebe o Prêmio Shell 2003 de Melhor Trilha Original. Seu primeiro álbum solo, Orí, é de 2011. A obra foi finalista do 23o Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantor de Samba. Em 2016, vence o Prêmio Multishow, na categoria Música do Ano, com “Maria de Vila Matilde”. Foi finalista do Grammy Latino 2016 na categoria – Melhor música em língua portuguesa, também pela composição “Maria de Vila Matilde”. No mesmo ano lança seu segundo disco solo, Golpe de Vista, finalista do Prêmio APCA 2016. Em 2019 é a vez do terceiro álbum, Escumalha, também finalista do Prêmio APCA e muito bem recebido pela crítica tendo a música “Tempo Velho” ultrapassado a casa do milhão em número de execuções. Em agosto de 2021 lança o quarto disco “Partido Alto” em parceria com o grupo Batuqueiros e sua Gente. Este espetáculo iniciará temporada de apresentações em 2022. Atualmente está produzindo disco homônimo que será lançado no segundo semestre de 2024. Foi gravado por Elza Soares, Criolo, Wanderléa, Metá-Metá, Juçara Marçal, Fundo de Quintal, Beatriz Rabelo, Maria Gadú, entre outros

 

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Foto: Pedro Sanna

DJ CIA (SP) @djcia

Projeto: Mixtape codinome rosa atômica”

O DJ CIA é um dos nomes mais importantes do país quando o assunto é Hip Hop e Rap nacional. Coleciona inúmeros prêmios nas batalhas de DJs, e agora é figura carimbada como jurado de tais eventos. CIA é DJ e produtor musical, tendo produzido todos os grandes nomes do Rap Nacional tendo em destaque o último disco do grupo Racionais Racionais MCs – “Cores e Valores”. Na música brasileira, já trabalhou e trabalha com nomes como Daniela Mercury, Caetano Veloso, Elza Soares, Seu Jorge, Ana Carolina, entre outros. Atualmente se dedica à produção musical de diversos artistas nacional e internacional dentro da sua gravadora BEATLOKO. E hoje DJ CIA além de DJ, produtor musical, ele também é ator, com papel na série musical, IRMANDADE, e acabou de estrear na série DNA DO CRIME, ambas as séries estão no catálogo da Netflix.

 

TEATRO

 

Samia Bittencourt por Paulo Amoreira tutora do projeto O SINAL e1726861376619

Foto: Paulo Amoreira

Sâmia Bittencourt (CE)  @samiabittencourt

Projeto: “O Sinal: uma ação artivista circense”

Sâmia Bittencourt, é artista circense, acrobata, atriz, dançarina, diretora e palhaça. Em 1995, participa da fundação da Companhia de Brincantes Boca Rica com direção de Oswald Barroso. Em 1997 estreia o espetáculo “Nada, Nenhum e Ninguém”, trabalho diversas vezes premiado e com circulação pelo Brasil. Após retornar da Escola Nacional de Circo (RJ), em 2007, funda a Cia. CLE | Circo Lúdico Experimental, da qual é diretora, completando 17 anos de atividades ininterruptas neste ano. Tem se destacado na última década com a formação em palhaçaria, com foco na palhaçaria feminina, fortalecendo um espaço de atuação artística e política no qual foi e é protagonista e precursora, sendo também integrante da Rede de Comicidade Feminina e curadora da Mostra de Palhaçaria Feminina do Ceará. 

 

Rubens Velloso por Pedro Muniz projeto Fabrica de Seres

Foto: Pedro Muniz

Rubens Velloso (SP) @rubensvelloso

Projeto: “Fábrica de Seres: teatro e intercomunicabilidade de novas mídias na cena expandida”

A formação e carreira de Rubens Velloso têm sido marcadas pela construção de experimentações radicais que aliam cinema, vídeo, artes plásticas e, principalmente, teatro. Fundador do Coletivo PHILA7 (2005), participou na direção de espetáculos como Play on Earth, que conectou três países online: Brasil, Inglaterra e Cingapura; What’s Wrong with the World? Em parceria com Julian Maynard-Smith (Inglaterra – Station House Opera) no Teatro OI Futuro no Rio de Janeiro, espetáculo que conectou ao vivo Londres e Rio de Janeiro; Profanações, no Oi Futuro Flamengo no Rio de Janeiro; Aparelhos de Superar Ausências, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Em 2019, junto com Alvise Camozzi, fez dois espetáculos: Venice Island Fast Food, no SESC Consolação, e Enrolando um Beckett, no Teatro Centro da Terra. Em 2020, foi um dos 15 artistas homenageados pelos 15 anos do Instituto Oi Futuro no Rio de Janeiro, através da série #OI FUTURO AGORA.

 

Monique Cardoso por Allicia Castro projeto Lampejo scaled e1726861749251

Foto: Allícia Castro

Monique Cardoso (CE) @monique_cardoso_

Projeto: “Lampejo”

Mulher, nordestina, artista da cena, pesquisadora, produtora e gestora cultural. Integra os coletivos cearenses Grupo Ninho e MANADA Teatro.  Doutoranda no PPG Artes da Cena/IA Unicamp e mestra pelo PPG Artes/IA UFC. Graduada em Marketing com especialização em Gestão Cultural, é professora e consultora nas áreas de elaboração de projetos e planejamento estratégico. Integra o núcleo gestor do Ponto de Cultura Casa Ninho e da Escola Carpintaria da Cena – Formação Livre em Teatro e Tradição. É diretora da ATO Marketing Cultural e do FAC – Festival das Artes Cênicas  – Cena Ceará. Realizadora e diretora de produção do Além da Rua – Festival Internacional de Arte Urbana e gestora da Kariri Cultura, Esporte e Educação.

 

Marcio Abreu por Nana Moraes projeto Inacabado scaled e1726861955682

Foto: Nana Moraes

Márcio Abreu (RJ) @marcioabreeu

Projeto: “Inacabado: Bagaceira 25 anos”

Marcio Abreu é artista, diretor, dramaturgo, natural do Rio de Janeiro, pesquisa e cria obras em campos plurais e expandidos das dramaturgias, envolvendo as linguagens do teatro, da performance, do audiovisual, da dança, entre outros. É criador da companhia brasileira de teatro. Trabalha com artistas, coletivos e pensadores de linguagens múltiplas e de diversas cidades do país e do exterior. Recebeu inúmeras indicações e prêmios por suas criações, tais como os Prêmios Bravo, APCA, Shell, Cesgranrio, Gralha Azul, Quem, Questão de Crítica. Tem textos publicados pelas editoras Cobogó, Javali, Revista Ensaia, Revista Subtexto e Maison Antoine Vitez. Tem peças traduzidas para o francês e o espanhol. Foi curador do Festival de Teatro de Curitiba de 2016 a 2019, curador em três edições do Festival Midrash de Teatro, no Rio de Janeiro, curador das Ações Formativas do Festival Mirada 2024. Realiza diversas atividades de formação dentro e fora do Brasil.

 

Quiteria e Henrique grupo Carmin projeto Cassacos e1726862029164

Foto: Divulgação

Grupo Carmin – Henrique Fontes e Quitéria Kelly (RN)  @henriquefontes75 @quiteriakelly

Projeto: “Cassacos”

O grupo Carmin foi fundado pelas atrizes Quitéria Kelly e Titina Medeiros em abril de 2007 ao estrear “Pobres De Marré”,  peça escrita e dirigida por Henrique Fontes a partir da realidade de mulheres em situação de rua. Desde 2011 o Grupo pesquisa Teatro Documental e Autoficção, estreando 3 peças nestas linguagens: “Jacy”(2013), “Por Que Paris?” (2015) e “A Invenção do Nordeste”(2017). Esta última, primeira direção de Quitéria, foi a peça mais premiada do Brasil em 2019 (ganhando, entre outros, os prêmios Shell e Cesgranrio). Quitéria e Henrique vêm trabalhando juntos no Carmin por mais de 17 anos e, em 2024, pela primeira vez compartilham a direção da nova peça do Grupo: “Gente de Classe”, a partir da obra de Jessé de Souza.

 

Castiel Vitorino Brasileiro autorretrato projeto Deyses

Foto: Divulgação

Castiel Vitorino Brasileiro (ES) @castielvitorino

Projeto: “Deyses”

Castiel Vitorino Brasileiro (1996). Artista plástica, escritora e psicóloga clínica formada na

Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra em psicologia clínica pela PUC-SP. Em sua prática multidisciplinar, estuda o mistério entre vida e morte, a chamada Transmutação, e as formas de se locomover entre essas zonas existenciais. Seu pertencimento familiar na diáspora Bantu-brasileira é o fundamento articulado em suas pesquisas sobre medicinas e espiritualidade interespecífica (entre formas de vidas diferentes). Castiel é autora do livro “Quando o sol aqui não mais brilhar: a falência da negritude” (2022), participou de exposições coletivas e individuais nacionais e internacionais. Sua mais recente exposição individual aconteceu em Bruxelas, com o título de “A linguagem dos anjos” na galeria que a representa, a Mendes Woods (2024), integrou a 35 Bienal de São Paulo, com a obra “Montando a História da Vida” (2023). Atualmente desenvolve o projeto de longa duração “Kalunga: a origem das espécies”.

 

Sobre a Escola

A Porto Iracema das Artes é a escola de formação e criação em artes do Governo do Estado do Ceará, equipamento da Rede de Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM). Criada em 29 de agosto de 2013, há onze anos desenvolve processos formativos nas áreas de Música, Dança, Artes Visuais, Cinema e Teatro, com a oferta de Cursos Básicos e Técnicos, além de Laboratórios de Criação. Todas as ações oferecidas são gratuitas.

Serviço:

O quê: Conheça os profissionais responsáveis pelas tutorias de projetos e artistas da 12ª edição dos Laboratórios de Criação

Assessoria de Comunicação Porto Iracema das Artes | Texto: Liv de Moraes (estagiária) | Supervisão e Edição: Gabriela Dourado (jornalista) | Publicado em 20 de setembro de 2024