Muitas pessoas contribuíram nesse processo, especialmente os 110 artistas que participaram das dez edições do programa, além de tantos parceiros que estiveram conosco nesse tempo. Lembro da primeira reunião com o grupo de cineastas que participaram do processo inicial de formulação do LAB CENA 15. Convidado peloentão presidente do Instituto Dragão do Mar, Paulo Linhares, o cineasta cearense Karim Aïnouz ouviu as ideias gerais sobre o projeto e retrucou: “Não sei fazer isso. Sou muito doido”. Ali, naquele encontro, num impulso, Karim deu a chave do processo. O método que a experiência adotou foi exatamente esse: o estado de incertezas que mobiliza múltiplas possibilidades. Nestes últimos parágrafos, vou agradecer, nominalmente, a algumas pessoas que estiveram muito perto do projeto e que não mediram esforços para chegarmos até aqui. Agradeço, profundamente, a Karim Aïnouz, Sérgio Machado e Marcelo Gomes, cujas contribuições consolidaram o LAB CENA 15, como a mais importante experiência de formação de roteiristas do Brasil. Em nome dos três, agradeço a todas e todos os profissionais do cinema que participaram e ainda participam do projeto. Agradeço à Lis Paim, coordenadora que liderou o CENA 15, durante o maior período desta década. Muitos vivas à Cláudia Pires, coordenadora do Programa de Laboratórios de Criação daPorto Iracema, pela coragem na mediação dos muitos desafios. Um agradecimento à Manoela Ziggiatti, atual coordenadora do projeto, que segura o processo, nesta virada decana.