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Consultora do Lab Cena 15 – Série de Ficção, Camila Agustini apresenta o estudo de caso de “Amar é Para os Fortes”, às 19h, no Auditório da Escola
Como parte da programação de aniversário de 11 anos da Porto Iracema das Artes – equipamento da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) –, a roteirista Camila Agustini promove o estudo de caso da série “Amar é Para os Fortes” nesta terça-feira (13), às 19h, no auditório da Escola. Durante a atividade, promovida pelo Laboratório Cena 15 – Série de Ficção, haverá também a exibição do primeiro episódio da produção, criada por Marcelo D2, Antonia Pellegrino e Camila Agustini.
A profissional, que já esteve na Porto Iracema como convidada em outras atividades, participa de um estudo de caso realizado de forma gratuita e aberta ao público. Nele, aspirantes a roteiristas terão a chance de se aprofundar um pouco mais no processo de produção de uma série, entendendo aspectos técnicos e teóricos do fazer por meio da troca de experiências e relatos dos profissionais presentes.
“Contaremos como foi o nosso trabalho, revelaremos coisas de bastidores, compartilharemos dificuldades, desafios, e também o que aprendi. Acho que é interessante para galera ter uma noção mais prática de como é o trabalho de roteirista para além de ser só criar história. O trabalho de roteirista tem muita diplomacia, articulação e acho que isso é um ganho para quem puder estar lá amanhã”, aponta a roteirista.
A parceria com Marcelo D2 e a Porto Iracema das Artes
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Sobre trabalhar com Marcelo D2, a roteirista aponta o prazer de tê-lo como colaborador para a criação da produção – baseada no álbum de mesmo nome do artista –, pois suas vivências possibilitaram o enriquecimento da narrativa, “Foi genial, D2 é um artista extraordinário e muito generoso. A gente começou, num primeiro momento, vendo a produção dele, porque não é só um disco. Além do álbum, ele tinha um média-metragem que era uma história contada a partir dos videoclipes desse disco ‘Amar é para os fortes’, que está disponível no YouTube. A gente começou a ver o que poderia fazer a partir desse universo”.
Destacando a participação do músico, Camila reitera: “D2 foi super presente, a gente trocava várias vezes na semana e ele dizia o que tava na cabeça dele a partir do que a gente tava avançando na história. D2 era muito atuante, sobretudo com referência de outras séries, de filme, de videoclipes, do modo de falar, do tipo de arte que o núcleo jovem faria, do tipo de protesto, do tipo de atuação e também de memórias, porque ele é um cara que tem uma vivência em favela. Uma das melhores coisas desse trabalho foi poder trocar tão intensamente com um artista que eu admiro muito numa base legal de criação”, conclui.
Ao refletir sobre sua própria trajetória profissional, Camila rememora momentos importantes para sua vivência como roteirista: “Eu costumo dizer que a Escola Porto Iracema das Artes e o Laboratório Cena 15 foram fundamentais para quem eu sou hoje. Eu participei do laboratório no começo da minha carreira e ele foi muito importante para minha formação, para ser a roteirista que eu sou hoje. Não só em termos de capacitação e aprendizado, mas também de conexões humanas muito poderosas. Eu acho esse o projeto mais potente que a gente tem no Brasil. A gente tem que celebrar porque é extraordinário que o Laboratório tenha conseguido sobreviver ao desmonte que a gente viveu na Cultura do âmbito da política federal e nacional e que a gente consiga fazer tanto na Escola”, pontua.
Sinopse da série “Amar é Para os Fortes”
Baseado no sétimo álbum homônimo do artista Marcelo D2 e no média-metragem de mesmo nome, a série Amar é para os Fortes denuncia a violência da polícia no Rio de Janeiro, seguindo a rotina de duas famílias negras que precisam lidar com o luto e a injustiça, mas em lados opostos da história. Com uma operação policial que acontece no Dia das Mães, o destino de Rita e Edna acaba se entrelaçando por meio de uma tragédia. Rita perde seu filho Sushi, de apenas 11 anos, para violência polícia em uma das comunidades do Rio, enquanto Edna, é mãe de Digão, o policial que assassinou a criança. As duas embarcam em uma luta por justiça e redenção, necessitando encarar a corrupção policial e a lentidão do sistema judiciário. Em contrapartida, o artista plástico Sinistro, ao lado da comunidade da Maré, apoia Rita em sua luta por justiça.
Sobre a Escola
A Porto Iracema das Artes é a escola de formação e criação em artes do Governo do Estado do Ceará, equipamento da Rede de Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM). Criada em 29 de agosto de 2013, há onze anos desenvolve processos formativos nas áreas de Música, Dança, Artes Visuais, Cinema e Teatro, com a oferta de Cursos Básicos e Técnicos, além de Laboratórios de Criação. Todas as ações oferecidas são gratuitas.
Serviço
O quê: Roteirista Camila Agustini promove estudo de caso da série “Amar é Para os Fortes” nesta terça-feira (13) no Auditório da Escola
Onde: Auditório da Escola Porto Iracema
Quando: Terça-feira, 13 de agosto
Horário: 19h
Gratuito e aberto ao público
Assessoria de Comunicação Porto Iracema das Artes | Supervisão e Edição: Gabriela Dourado (jornalista) | Publicado em 12 de agosto de 2024
