Nos dias 13 e 14 de outubro, o Laboratório de Dança realiza no Cena 15, às 19h, o Rotas de Criação com seus respectivos projetos. A entrada é gratuita.
O Rotas de Criação é um dos momentos mais importantes do processo formativo da escola, pois é o momento de encontro entre o público (interno e externo) e a produção que vem sendo realizada pelos nossos alunos. As Rotas de Criação funcionam como instrumentos de avaliação dos processos formativos da Escola, envolvendo realizadores, professores e o público interessado.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:
Dia 13/10 – Guerreiras
Guerreiras consiste numa montagem que se inicia na corporeidade marcial da artista Aspásia Mariana e vai se constituindo através das corporeidades de mulheres que estão nas frentes de lutas, que protagonizam e são defensoras de movimentos sociais. O título está associado à figura dessas mulheres que lutam: às guerreiras da arte marcial chinesa, às mulheres que lutam no campo, nos movimentos sociais, e às artistas contemporâneas, pois não é a artista uma guerreira com a luta diária no seu fazer em arte?
Ibirapema, o forró que eu faltei
Ibirapema, o forró que eu faltei é um projeto estético cênico, que deseja articular matrizes da cultura popular que influenciam e compõem o movimento do forró. A proposta é traçar uma trajetória histórica que olha para a ancestralidade e se constitui como corpo na cena, assumindo a difícil missão de articular a cena das danças contemporâneas por intermédio de elementos das tradições populares.
Dia 14/10 – A Dança nossa de cada dia | ou De dentro do cuidar | ou De como seria se…
A presente proposta surge do desejo da artista Silvia Moura em promover o encontro na cena. Para tanto, a pesquisadora convidou dois artistas locais com diferentes trajetórias e campos de atuação para iniciar um novo processo de investigação cênica, que tem como mote criativo o “encontro” e o “cuidar”.
Um corpo sob suspeita
Um corpo sob suspeita é uma proposição que aborda o conceito de violência simbólica que se impõe através da naturalização das relações de submissão e de legitimidade do pensamento dominante. A pesquisa possibilitará uma imersão em processos investigativos vivenciados no corpo, apontando caminhos que possam vir a ser evidenciados no desenvolvimento do trabalho, num permanente debate sobre as variadas maneiras de percepção de um corpo sob vigilância.