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Três projetos de longa-metragem originários do Laboratório Cena 15, uma iniciativa da Escola Porto Iracema das Artes – equipamento da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) –, marcam presença nas rodadas de negócio do 63º Festival Internacional de Cartagena de Índias (FICCI), na Colômbia. O evento ocorre entre os dias 16 e 21 de abril em Cartagena das Índias, na Colômbia, com direito a estande do Instituto Dragão do Mar (IDM), órgão responsável por gerir a Porto Iracema das Artes e outros equipamentos públicos.
“Estranha Familiar”, idealizado por Natália Maia e Camilla Chaves, “Feito Pipa”, de André Araújo e Allan Deberton, e “Bolada”, cujos criadores são Vinicius Augusto Bozzo e Déo Cardoso, representam o potencial criativo e diversificado da produção audiovisual brasileira. Os trabalhos foram desenvolvidos em diferentes turmas do Lab Cena 15, um laboratório de roteiro de longa duração idealizado pelos cineastas Karim Aïnouz, Marcelo Gomes e Sérgio Machado em 2013 junto à Escola Porto Iracema das Artes / Instituto Dragão do Mar. O Laboratório tem como proposta desenvolver a escrita dramatúrgica de longas-metragens de ficção.
Em estágios distintos de desenvolvimento, esses projetos têm a oportunidade de se reunir com uma gama variada de profissionais do setor, incluindo produtores, distribuidores e representantes de outros festivais.
A coordenadora do Lab Cena 15, Manoela Ziggiatti, está presente para apoiar os produtores e representar a Escola Porto Iracema das Artes em painéis dedicados a iniciativas de formação e projetos audiovisuais. Manoela foi uma das representantes do IDM na mesa “Presentación Proyectos Audiovisuales”, junto de Rúbia Mércia, coordenadora do Programa de Audiovisual da Escola de Cultura e Artes (ECA/CCBJ).
Além disso, a delegação do Ceará no FICCI conta com as presenças da Secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela, a Presidenta do Instituto Dragão do Mar, Rachel Gadelha, o Diretor de Ações Culturais do Instituto Dragão do Mar (IDM), Lenildo Gomes, e a Coordenadora do Audiovisual da Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), Rúbia Mercia.
Vale ressaltar que os projetos foram representados por Natália Maia (“Estranha Familiar”), Allan Deberton (“Feito Pipa”) e Patrícia Baía (“Bolada”), fortalecendo o vínculo entre criadores e a indústria cinematográfica, uma prioridade da política de formação desenvolvida pela Porto Iracema das Artes.
Sobre os filmes
“Feito Pipa” é um longa-metragem dirigido por André Araújo em 2019. A história segue Gugu, um jovem que vive com sua avó Dilma à beira de uma represa. Após a seca revelar segredos do passado, incluindo o assassinato da mãe de Gugu, Dilma desenvolve Alzheimer, esquecendo até mesmo seu neto. Temendo ser enviado para viver com um pai homofóbico, Gugu tenta esconder a deterioração de Dilma, mas enfrenta um futuro incerto entre memória e esquecimento.
“Bolada”, uma dramédia de autodesconhecimento, é um longa-metragem de ficção dirigido por Vinicius Augusto Bozzo e Déo Cardoso. O filme acompanha um jogador de futebol emocionado da série C que recebe uma oportunidade inusitada na série A. Para realizar o sonho de ser titular em um time de alto nível, ele precisa controlar sua falta de habilidade, lidar com uma rotina regrada e superar o desafeto com um companheiro de time que o magoou no passado.
O projeto “A Estranha Familiar” narra a história de Lavínia, que retorna à sua cidade natal, Nova Itaité, no interior do Ceará, para assumir o cargo de primeira juíza da região. No entanto, seus planos de integrar a elite local são abruptamente interrompidos pelo assassinato de seu irmão, o radialista Lino. Determinada a desvendar o mistério por trás desse crime, Lavínia se vê obrigada a deixar de lado a imparcialidade do cargo e arriscar sua própria vida nas investigações. Os roteiristas Natália Maia e Camila Chaves trazem à vida essa trama carregada de suspense e intriga, prometendo uma narrativa envolvente e emocionante.
