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Escola de Formação e Criação do Ceará

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Onde não tem casa

(2017, longa-metragem, suspense, ficção) – Ceará

Luísa (14) e Alê (16, homem transgênero) são irmãos de criação cuidados pela avó Otília (54) num ambiente de tolerância e absoluta liberdade. No entanto, após a morte repentina da avó, eles são obrigados a morar com a tia Eliete (31) e o seu marido Antônio (40), um policial que passa a impor regras abusivas à convivência familiar. Antônio não suporta a transgeneridade de Alê e o discrimina constantemente. A situação se agrava quando Luísa suspeita que Antônio lhe deseja. Numa festa familiar, com a casa cheia de convidados, o tio, bêbado, assedia a sobrinha. Alê percebe e enfrenta Antônio, expondo-o publicamente, mas Eliete não acredita no sobrinho. Alê acaba expulso de casa e, em seguida, é preso após a tentativa de denunciar Antônio à polícia. Apavorada com a violência do tio e sem notícias do irmão, Luísa foge de casa, mas Antônio a intercepta no caminho e a aprisiona. Furioso, ele ameaça a vida de Luísa na frente de Eliete, precipitando uma tragédia na qual um deles não escapará com vida.

Roteiristas

Fernanda Brasileiro é formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e trabalha com direção e roteiro desde 2012. Realizou os filmes Atalanta (2017), Aquele Céu de Azul-Petróleo (2016) e Como o Vento (2012), todos com conflitos de personagens femininas no espaço do sertão cearense. O roteiro de Onde não tem casa é uma continuidade desses trabalhos.

Emilly Benevenuto é atriz e graduanda do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC). Trabalhou nas equipes de som e produção dos filmes O Vale (Dir. Israel Branco, 2017) e Oceano (Dir. Michelline Helena e Amanda Pontes, 2017), respectivamente. Atua e é codramaturga da peça cearense Trinta e Duas, além de ter sido lead singer da banda Madame Saturno.