Espaços de experimentação, pesquisa e desenvolvimento de projetos culturais em cinco linguagens – Artes Visuais, Cinema, Dança, Música e Teatro. Os Laboratórios funcionam em regime de imersão, por meio de processos formativos de excelência, desenvolvidos em torno das propostas previamente selecionadas, que devem partir de artistas com trajetórias prévias. Os artistas recebem orientação de tutores, que conduzem a qualificação dos projetos com orientações individuais, oficinas, palestras e aulas abertas pelo período de sete meses.
Durante os Laboratórios, as pessoas selecionadas recebem mensalmente ajuda de custo para que possam se dedicar integralmente ao desenvolvimento de seus projetos.
Via Lei Federal de Incentivo à Cultura, os Laboratórios de Criação da Porto Iracema das Artes contam com o Patrocínio Master da Nubank.
para os laboratórios
A seleção para os Laboratórios ocorre, em geral, no primeiro semestre de cada ano. O regulamento costuma ser lançado entre os meses de fevereiro e março. O processo seletivo é dividido em três etapas – a primeira é uma análise de documentos, a segunda consiste na avaliação técnica dos projetos por comissões externas à Escola e, por fim, a terceira fase se dá em forma de entrevista das comissões com os selecionados nas etapas anteriores. No caso do Laboratório de Música, é realizada ainda uma audição pública dos projetos na terceira fase.
Bailarina. Mestranda em Educação pela Universidade de Lisboa. Licenciada em Pedagogia e Especialista em Arte-Educação. Coordena os Laboratórios de Criação da Escola Porto Iracema das Artes. Na referida escola, atuou também como coordenadora do Programa de Formação em Dança que inclui o Laboratório de Dança e o Curso Técnico em Dança. Concluiu, pelo Instituto Dragão do Mar, através do Colégio de Dança do Ceará, o curso de capacitação de Professor de Dança. Dirigiu o equipamento cultural Vila das Artes, escola de formação em artes da Prefeitura de Fortaleza, entre 2013 e 2016. Integrou a Câmara Setorial de Dança do Ministério da Cultura nos anos de 2005 e 2006. Atuou como curadora da Bienal Internacional de Dança do Ceará em várias edições. Nos anos de 2013, 2014 e 2016, integrou o Conselho Municipal de Educação onde presidiu a Câmara de Ensino Fundamental. Fundou, junto a outros artistas da dança, a Associação dos Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará (PRODANÇA), sendo a primeira presidente da entidade entre 2003 e 2005. Representou a dança na Comissão de Análises de Projetos da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, onde também prestou serviços à Comissão Estadual de Incentivo à Cultura e ao Festival de Dança do Litoral Oeste. De 2003 a 2010, foi curadora e diretora artística do programa CirculaDança da Bienal Internacional de Dança do Ceará. De 2009 a 2012 coordenou, em 20 escolas municipais, o Programa Dançando na Escola, realizado a partir de uma parceria entre Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza, através da Escola Pública de Dança da Vila das Artes, e Secretaria Municipal de Educação.