Escola de Formação e Criação do Ceará

Laboratório de Artes Visuais

O Laboratório de Artes Visuais tem como objetivo aprofundar conhecimentos e experiências teóricas e práticas na área das Artes Visuais, promovendo o debate estético e crítico na perspectiva da experimentação de linguagens. A formação, de caráter processual, e a tutoria realizada por profissionais de notório saber no campo das artes visuais, permite que o(a) artista amplie e aprofunde seus interesses, buscando referências e práticas que contribuam com a pesquisa em desenvolvimento.

Coordenação:

Aline Albuquerque

Mestra em Artes pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Campinas (UNICAMP). É mãe, professora, artista visual, ativista, educadora e pesquisadora do LAMUR (Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas – ICA/UFC). Trabalhou em setores educativos de diversos museus, entre eles, o Museu Lasar Segall em São Paulo, e o Museu de Arte Antiga de Lisboa. Foi coordenadora do Setor Educativo do MAC Dragão, sob a direção de Ricardo Resende. Desenvolve trabalhos com ênfase em práticas coletivas e colaborativas. Coordena o Laboratório de Artes Visuais da Porto Iracema das Artes desde 2019.

 

Conheça todos os projetos contemplados:

2022

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TAOWÁS – LINGUAGENS FIXADAS
de Merremii Karão Jaguaribaras

Consiste na investigação a partir das expressões artísticas de meu povo que são reproduzidas de diversas formas com técnicas ancestrais permitindo fazer manipulações alquímicas trazendo os significados das cores e a interação dela como um padrão de sociedade cultural existente em nosso território Cearense, trazendo ao público experimentações e partilha de sentimentos ao ter o corpo ou parte do corpo pintado com tintas naturais

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O QUE TEM A DIZER UMA MARACANÃ?
de zwanga adjoa nyack

Este projeto consiste numa investigação do que acontece quando atravesso os portais de Maracanaú e me transformo em maracanã. Procuro aqui interpretar alguns documentos produzidos por mim em estado de transe. Alguns deles foram escritos desde o meu retorno ao município no ano de 2019. Pretendo também fazer uma bricolagem desse material com alguns documentos oficiais sobre esses lugares e também aqueles que produzem algum tipo de discursos sobre negres na cidade desde a sua “emancipação”

portoiracemadasartes.org.br laboratorio de artes visuais fotos alan sousa 2 1

PROJETO [SEM NOME]
de Leo Silva e Vitória Helen

Projeto [sem nome] trata-se de uma pesquisa fotográfica e urbana, onde investiga-se, resgata-se, cria-se e recria-se a memória dos bairros, Santa Filomena e Curió

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MIXARIA NO SERTÃO E OURO NO EXTERIOR
de Filipe Alves

A proposta desta pesquisa é discutir através da fotografia/fotoperformance um assunto delicado que pouco vem sendo falado, o tráfico de fósseis no Brasil por meio do Cariri, região do nordeste, que acontece muitas vezes “por debaixo dos panos”, um patrimônio incalculável, roubado em um grande esquema internacional de contrabando para Europa,Japão, EUA, entre outros lugares no mundo. Para onde está indo a nossa história?

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MONUMENTA
de Amorfas

A perspectiva para MONUMENTA é a elaboração de narrativas estéticas que celebrem a vida trans e travesti através da construção ramificada de um acervo multimídia, composto por colagens, fotografias e imagens manipuladas com inteligência artificial impressas em tecidos, entre outros experimentos e intervenções com som, roupas, videoperformance, carcaças de carros, projeções e esculturas

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desaguar
de sid

Na insistência que perdura desde antes de nascer de novo, atravesso papeis, pele e paredes. Na Persistência de uma infiltração que rompe, reexisto em espaços que não me permitem respirar. Movimento constante as materialidades utilizadas para criar essa resistência, corpa que constrói e abre caminhos de passagens para outras. Desejo continuar, desenvolver estratégias ficcionalizantes a partir dos signos que atravessam a minha memoria e investigação, quero dar vazão a quem existe agora

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SERTÃO EM BORDERLINE
de Fluxo Marginal

Sertão en Borderline é um projeto que busca investigar o momento do encontro e a fluidez das fronteiras, buscando refletir diferentes compreensões de limites para organizar imageticamente através do conceito de colagem, o ponto de encontro imaginário entre a tradição e o urbano, o passado e o presente, o interior e a capital, demarcando um sertão diverso, multifacetado e em conflito

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O QUE FAZ DE UMA CASA UM LAR?
de Andréa Sobreira

O projeto tensiona discussões em torno de conceitos como memória, território e identidade, que brotam de um processo que segue ganhando encavos. O que faz de uma casa um lar? Busca possíveis compreensões de uma sujeita no mundo que percorre territórios e busca compreender as raízes onde foi gestada. As artes gráficas possibilitam dar forma a esse pensamento que segue sendo rascunhado.

2020

 

arqueologia de luzes negras

Arqueologia de luzes negras

 

encantadas

Encantadas: saberes mágicos em lugares sagrados.

 

lingua ferina

Língua Ferina: Artista retirante e a Fertilização da imagem.

 

plantomorpho

Plantomorfias: uma coleção de sensibilidades entre corpo e natureza.

 

historicizando o invisivel

Historicizando o invisível

 

travestis sao como plantas

Travestis são como plantas

 

terroristas del amor

Como construir nosso próprio país

 

na barriga do mostro

na barriga do monstro

 

2019

 

milena fernandes

Milena Fernandes
Sol em gatinha, ascendente em sardinha. Artista-docente-pesquisadora diretamente de Caucaia. Com as artes visuais, atua principalmente como quadrinista e ilustradora. Atriz e palhaça, também encontra no teatro e na palhaçaria uma ligação de afeto e esforço. Artista multimídia, desenvolve pequenos projetos audiovisuais independentes.

esther alencarina

Esther Alencarina
Lencari, artista visual, não atriz, fortalezense, um corpo morto vivificado, graduanda em Comunicação Social. Pesquisa a pintura acrílica e repensa as relações de processo e produto tomando as artes plásticas como performance, a partir de composições em tempo real, action painting e performance art. Hoje a pesquisa se desenvolve no sentido ritualístico, a pintura como adoração e contato com o Divino [o lugar santo], sendo a criação abstrata dependente dos acontecimentos espirituais da performance.

nubia agustinha

Núbia Agustinha
Artista/professora/pesquisadora. Graduada em Artes Visuais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – (IFCE) e Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (CUFC). Teve formação inicial em Artes Visuais pelos cursos livres do Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará. No campo das Artes Visuais, atua com gravura no campo expandido, instalação e performance.

mychel tavora

Mychel Távora
Artista visual. Possui algumas idéias medíocres que registra e as disfarça de excelências No final dos anos 80, publica fanzines de histórias em quadrinhos, colagens e ilustrações. No período de 1992 a 1994, publicou HQs nas edições do grupo cearense Seres Urbanos. Em 2009, ingressa no coletivo Monstra e participa de várias exposições coletivas. Em suas obras procura retratar ironias, frustrações e banalidades do cotidiano, utilizando a própria experiência e memórias afetivas.

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Beatriz Benitez
Artista visual, fotógrafa e atriz. Graduada em Cinema e Audiovisual pela UFC. Nas Artes Visuais, sua pesquisa se dá no litoral da cidade Fortaleza, onde se inquieta com questões referentes ao mar, à água, ao corpo, à gentrificação, ao avanço da especulação imobiliária. Atua como fotógrafa freelancer e integra o Coletivo Abarrua.

larissa batalha
portoiracemadasartes.org.br laboratorio de artes visuais 2019 editar aluna
carliane menezes
daniel neves
plantomorpho
renata maia
matheus dias
barbara
lucas
beatriz benitez
jean dos anjos
leonardo camara
marcella elias
suyane
jefferson skorupski
victor cavalcante
rodrigo colares
beatriz gurgel
thomas saunders
charles lessa
livio do sertao
delano gurgel queiroz
levy freitas
ana paula
david felicio

2018

arqueologia de uma paisagem

Arqueologia de uma paisagem

 

manual de identificacao e protecao

Manual de identificação e proteção de objetos voadores não identificáveis

 

vegetocracia e a exuberencia dos dias comuns

Vegetocracia e a exuberência dos dias comuns

 

zona de pressao

Zona de Pressão

 

2017

 

051 grande circular

051/Grande Circular

 

isolamento compulsorio

Isolamento Compulsório

 

novas abordagens

Novas Abordagens Perceptivas do Real

 

voo de uma abelha

Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã, um segundo antes de acordar

 

2016

da intervencao a interface

Da intervenção à interface

 

sombra do tempo

Sombra do Tempo

 

ouro branco

Ouro Branco

 

violencia simbolica

Violência Simbólica

 

2015

degenero

Degenero

 

haroldo saboia

Notas para um Atravessamento Cartográfico

 

ivana amorim feira

Feira

 

sabyne calvalcanti corpo movel

Corpo Móvel

 

2014

A Rezadeira Vandala

A Rezadeira Vândala

 

Frontispicio

Frontispício

 

xique

Xique-Xique

 

O Atelie do Artista

O Ateliê do Artista

 

cava

Cava

 

Deambulando

Deambulando

 

2013

Lar e onde ele esta

Lar é onde ele está

 

a casa enquanto vida

A casa enquanto vida