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Escola de Formação e Criação do Ceará

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Em comemoração ao Dia Mundial da Fotografia, Porto Iracema das Artes realiza o evento “Foto-Derivas – Ciclo de falas e vivências”, com fotógrafos cearenses

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Foto: Alan Sousa

Atividade, gratuita e aberta ao público, é realizada por meio do percurso “Fotografia e suas Artesanias”, do Programa de Formação Básica em Artes Visuais; Programação ocorre em dias e horários alternados, de 12 a 29 de agosto, no Auditório e imediações da Escola.

Celebrando o Dia Mundial da Fotografia, a Escola Porto Iracema das Artes – Escola de Formação e Criação do Ceará integra a Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Rece), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar –, promove o “Foto Derivas – Ciclo de falas e vivências”, nos dias nos dias 12, 19, 21, 26 e 29 de agosto, no auditório e imediações da Escola. 

Realizado de forma gratuita, a programação abre a sala de aula ao público e reúne quatro fotógrafos/es/os cearenses para discutir imagem na cidade. A iniciativa é realizada por meio do percurso “Fotografia e suas Artesanias”, do Programa de Formação Básica em Artes Visuais da Porto Iracema das Artes, e integra a ampla programação do 11ª aniversário da Escola. 

Os encontros contam com quatro falas abertas às segundas-feiras e vivências externas, realizadas apenas para alunos da Porto Iracema, nas quartas e sextas-feiras, sempre no horário da tarde das 14h às 17h. As Foto-derivas abordam territorialidade, retrato contemporâneo, religiosidade afro-brasileira, racialidade e gênero na fotografia cearense, tendo como artistas convidados, Beatriz Souza, Jane Batista, Jean dos Anjos, Léo Silva, M. Dias Preto, Sabrina Moura e Viviane Siade.

Ao final dos momentos, os estudantes terão uma vivência em laboratório editando ensaios que surgiram durante o ciclo de celebração do surgimento da fotografia. Após a conclusão deste processo as imagens editadas serão projetadas na Feira do Mar, no dia 29 de agosto, durante a noite, no aniversário da Escola.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO ABERTA AO PÚBLICO DO “FOTO-DERIVAS”

12 de agosto (segunda-feira)

Aula aberta “Imagem e religiosidade afrobrasileira”, com Jean dos Anjos;

Às 14h, no Auditório da Escola

Aberto ao público

 

19 de agosto (segunda-feira)

Fala aberta com M. Dias Preto

Às 14h, no Auditório da Escola

Aberto ao público

 

21 de agosto (quarta-feira)

Aula aberta “Educação, Imagem e Processos Artesanais”, com Viviane Siade e Sabrina Moura

Às 14h, no Auditório da Escola

Aberto ao público

 

26 de agosto (segunda-feira)

Aula aberta “A cidade e as imagens”, com Beatriz Sousa e Léo Silva

Às 14h, no Auditório da Escola

Aberto ao público

 

29 de agosto (quinta-feira)

Projeção Foto-Derivas na Feira do Mar

Às 19h, no Pátio da Escola.

Aberto ao público

 

PROGRAMAÇÃO EXCLUSIVA PARA ALUNOS DO “FOTO-DERIVAS”

14 de agosto (quarta-feira)

Vivência em fotografia na véspera da Festa de Iemanjá, com Jean dos Anjos;

Às 14h, na Praia de Iracema

Exclusivo para alunos da Porto

 

17 de agosto (sábado)

Vivência em retrato com Jane Batista

Às 15h, no Estúdio de Fotografia da Porto

Exclusivo para alunos da Porto

 

23 de agosto (sexta-feira)

Foto-deriva com Léo Silva e Beatriz Sousa

Às 14h, no Moura Brasil; Ponto de encontro no Nupac/Moura Brasil;

Exclusiva para alunos da Porto

 

SOBRE OS ARTISTAS PARTICIPANTES DA ATIVIDADE

Jean dos Anjos

É macumbeiro, fotógrafo, artista e antropólogo. Nascido e criado em Fortaleza, Ceará. Coordenou a pesquisa e inventário da Festa de Iemanjá de Fortaleza que a registrou como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. É pesquisador do Laboratório de Antropologia e Imagem (LAI/UFC) e está doutorando no Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Beatriz Souza

Tem 20 anos e é moradora do Bairro Quintino Cunha. É fotógrafa de Rua, Através da fotografia de rua vem retratando os cotidianos da comunidade onde vivoe e das comunidades próximas, assim levando esperança para os que moram em comunidades e sonham em ser fotógrafos (as) algum dia. Começou na fotografia no finalzinho de 2020 e hoje já tem uma trajetória boa durante esses anos, já participou de vários festivais, entrevistas e exposições. E já produziu as próprias exposições em eventos de rua, levando seu olhar para os seus em eventos de praças e ruas de várias quebradas. Recentemente participou do festival de Fotografia do Sertão Central (QXAS). Também participou do festival FFQ ( Festival Foto De Quebrada) em 2022 na galeria rosifloras em Brasília DF.

Leo Silva

É realizador, escritor, fotografo e cineasta. É responsável pela a direção dos filmes “PEDRO” (2022), “Uma História de Amor, Esperança e Fé” (2021) e “Rotina Familiar – Crônica Visual” (2020). Também das exposições fotográficas “Da terra ao gramado” (abertura em breve), “É sobre a cidade mas também é sobre Filomena” (2024), “Uma Filomena – Um Olhar Sobre a Comunidade” (2023), “Meninos De Deus” (2019) e “Simples Cidade – Simplicidade” (2017), integra também as exposições coletivas “Horizontes Desejantes” (2022), “Reflorestamento” (2022) e “BUDEGAS” (2019). Faz parte do Painel da Fotografia Cearense Contemporânea (2020). É idealizador da Carcará Foto Conferência, e colaborador do livro SARAL #2 de Talles Azigon como co-autor do livro com as suas fotografias. Foi premiado junto a artista visual arth3mis com o “Projeto [Sem Nome]” no PRÊMIO PORTFOLIO SOLAR 2022 no Fotofestival SOLAR. seu filme “PEDRO” recebeu as premiações como Melhor Roteiro, Melhor Filme, Menções Honrosa e Premiação do Juri Popular. 

Jane Batista 

Nasceu em 1975 em Piripiri, Piauí. Reside em Fortaleza desde 1991. Autodidata, participa do grupo de mentoria e estudos “Sol Para Mulheres” para fotógrafas e artistas visuais, coordenado por Patrícia Veloso. Desde 2020 ela vem se dedicando à fotografia, onde utiliza exclusivamente o seu telefone móvel como ferramenta de captura e de edição. A partir de experimentações com o autorretrato ela inaugurou uma forma de expressão e um lugar de refúgio para suas fantasias, seus medos e sonhos. Para isso Jane Batista utiliza o seu corpo, apropria-se de objetos do seu cotidiano doméstico, de alimentos, de seu próprio filho, num jogo de revelação de sua realidade e de inúmeras possibilidades de si mesma. Para a artista isso seria um modo de não calar e de driblar julgamentos que recaem sobre vozes e corpos femininos, pretos e periféricos. Sua primeira mostra individual “Dizer o Silêncio” aconteceu na Imagem Brasil Galeria, Fortaleza-CE. Seu trabalho foi selecionado para a VI Bienal do Sertão (Juazeiro do Norte-CE) e o 75º Salão de Abril (Fortaleza-CE).

Sabrina Moura

É fotógrafa e professora. Desenvolve processos experimentais de fotografia analógica, tais como a Cianotipia, a Fitotipia e a Antotipia, dentre outras técnicas. Seu trabalho está ligado a memória afetiva e ancestralidade. Trabalhando como professora, se interessa em desenvolver vivências na área da arte-educação utilizando a fotografia experimental como dispositivo. Nesse processo já realizou a Vivência em Antotipia para Crianças na Creche Municipal Joaquim Nogueira, em Fortaleza. Ministrou também a Vivência em Cianotipia no campus do IFCE de Canindé e na Caixa Cultural de Fortaleza. Sua produção autoral já foi exibida no Pinhole Day Peru 2022. Atua no Sol para Mulheres, coletivo de fotógrafas que produziu o fotolivro 40 Dias de Imagens. 49 Mulheres, 2021.

Matheus Dias, M. Dias Preto

Artista visual cearense vencedor do 2° Prêmio Décio Noviello de Fotografia. Foi participante do 72° e 74° Salão de Abril, Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto e Arte Praia 5° edição. Além disso, desenvolveu duas exposições individuais: Campo de Passagem: movimento ondulatório e Amolde. Em 2024 recebeu homenagem da Câmara dos Vereadores de Fortaleza acerca do seu trabalho enquanto arquiteto no setor cultural e desenvolveu Identidade Visual para a exposição Atlântico Vermelho, realizada na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra-Suíça (2024). Trabalha com a subversão da realidade por meio de múltiplas linguagens, como colagem, fotografia e produção textual a fim de criar outras possibilidades afáveis de existência para corpos dissidentes.

Viviane Siade

Fotojornalista e arte educadora. Trabalha há mais de 20 anos como fotojornalista, esteve em veículos de imprensa tais como Diário do Pará e Diário do Nordeste. Em 2012 recebeu o Prêmio Luciano Carneiro de fotojornalismo. Como arte educadora, atua na mediação dos olhares, ensino de fotografia e de linguagem fotográfica, com foco na experimentação, sensibilização do olhar e processos de criação coletiva. Realizou oficinas e cursos em instituições públicas e privadas em Fortaleza, tendo passado por Cuca Barra, Produtora Mercuryo, Bibliotecas comunitária e Porto Iracema das Artes.

SOBRE OS CURSOS BÁSICOS

O Programa de Formação Básica da Porto Iracema das Artes tem como objetivo a iniciação no mundo das artes. Está estruturado em percursos formativos nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais e Audiovisual. O Programa de Formação Básica é destinado, prioritariamente, a pessoas entre 15 e 29 de idade, estudantes ou egressos da rede pública, com ensino fundamental concluído. Cada percurso das diferentes áreas oferece, em média, 25 vagas. As inscrições são realizadas pelo site da Escola e o processo seletivo pode incluir duas etapas. A primeira consiste na análise da inscrição do candidato tendo como base os pré-requisitos específicos do curso (explicitados na ficha de inscrição) e os critérios de prioridade do edital. A segunda fase conta com uma entrevista.

Sobre a Escola

A Porto Iracema das Artes é a escola de formação e criação em artes do Governo do Estado do Ceará, equipamento da Rede de Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM). Criada em 29 de agosto de 2013, há onze anos desenvolve processos formativos nas áreas de Música, Dança, Artes Visuais, Cinema e Teatro, com a oferta de Cursos Básicos e Técnicos, além de Laboratórios de Criação. Todas as ações oferecidas são gratuitas.

Serviço

O quê: Porto Iracema das Artes promove Mostra de Cinema Político, em alusão aos 60 anos da Ditadura Militar Brasileira

Onde: Auditório da Escola Porto Iracema e imediações da Escola

Quando: nos dias 12, 19, 21 e 29 de agosto, em horários alternados

Gratuito e aberto ao público

Assessoria de Comunicação Porto Iracema das Artes | Texto: Liv de Moraes (estagiária) | Supervisão e Edição: Gabriela Dourado (jornalista) | Publicado em 07 de agosto de 2024