Escola de Formação e Criação do Ceará

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Conheça os tutores dos projetos da 13ª edição dos Laboratórios de Criação da Porto Iracema das Artes

Profissionais das artes visuais, cinema, música, dança e teatro são responsáveis por acompanhar os projetos durante os sete meses de Laboratório. Marcelo Jeneci, Naruna Costa, Murilo Hauser, Lucas Dilacerda e Pedra Silva estão entre os nomes desta edição

 

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Foto: Micaela Menezes

 

Com trajetória iniciada em 2013, os Laboratórios de Criação da Escola Porto Iracema das Artes – Escola de Formação e Criação do Ceará que integra a Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Rece), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar – chegam à sua 13ª edição, reunindo artistas de segmentos variados, promovendo o desenvolvimento de projetos artísticos do Ceará e do Brasil. 

Os laboratórios são espaços de experimentação, pesquisa e desenvolvimento de projetos culturais divididos em cinco linguagens: Artes Visuais, Cinema, Dança, Música e Teatro. Além disso, os artistas recebem orientação de tutores, que conduzem a qualificação dos projetos com orientações individuais, oficinas, palestras e aulas abertas pelo período de sete meses. 

 

Confira abaixo quem integra a equipe de tutoria desta edição:

ARTES VISUAIS

 

Aldonso Palacio

Foto: divulgação

 

Aldonso Palácio

Projeto: 50 ANOS DE AMOR E TRADIÇÃO NAS FESTAS DE SÃO JOÃO

Aldonso Palácio estudou Comunicação Social na Universidade Federal do Ceará, além de fazer MBA em História da Arte e Mercado Internacional de Arte no Institut d’Études Supérieures des Arts (IESA) Paris. De 2014 a 2017, ele esteve à frente da Galeria Contemporarte em Fortaleza. Atualmente baseado em Berlim, trabalha como curador de arte independente, com foco em arte latino-americana em projetos que se estendem pelo Brasil e Alemanha. Seu portfólio inclui a curadoria de inúmeras exposições no Brasil e na Europa, além do acompanhamento de carreiras de artistas visuais.

 

Ana Maria Maia FT Beto Assem

Foto: divulgação

 

Ana Maria Maia

Projeto: O PAPEL DA CIDADE

Ana Maria Maia (Recife, 1984) é curadora-chefe da Pinacoteca de São Paulo. Pesquisadora, curadora e professora de arte moderna e contemporânea, tem doutorado pela ECA-USP (2018). É autora dos livros Flávio de Carvalho (Azougue, 2014) e Arte-veículo: intervenções na mídia de massa brasileira (Circuito e Aplicação, 2015), sendo este último vencedor da Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Artística.

 

foto fernanda meireles

Foto: divulgação

 

Fernanda Meireles

Projeto: FUNDO DE CADERNO

Fernanda Meireles é educadora, comunicadora e multiartista. Graduada em Letras (UECE), especialista em Arte-Educacão (IFCE), mestre em Comunicação (UFC) e doutoranda em Artes (UFC). Cria e circula com obras e metodologias através da Loja sem Paredes e da Escola sem Paredes, trabalhando temas como memória social, gêneros dissidentes,práticas manuscritas,  narrativas em práticas transdisciplinares, cidade, autopublicações e Direitos Humanos.

Horrana de Kassia Santoz cred. Renato Nascimento

Foto: divulgação

 

Horrana de Kássia Santoz

Projeto: À TODA MINHA ANCESTRALIDADE NÃO HUMANA E TRAVESTI

Horrana é educadora e curadora, vinculada à diretoria artística do Instituto Moreira Salles e membro do ICOM Brasil. Graduada em Artes Visuais pela UFES, tem especialização em Gestão Cultural (SESC-SP) e cursa MBA em Gestão de Museus e Inovação. Sua atuação se destaca pelo desenvolvimento de práticas decoloniais e novas abordagens educativas em museus e centros culturais. Já trabalhou na Pinacoteca de São Paulo, no MASP e na Coleção Ivani e Jorge Yunes, com projetos como o programa Atos Modernos e a curadoria inaugural da Pinacoteca Contemporânea. No IMS, foi assistente de curadoria da mostra Que país é este? (2024). 

 

Iris Helena Divulgacao

Foto: divulgação

 

Íris Helena 

Projeto: AINDA NÃO APRENDI A LIDAR COM PEIXE MORTO

Iris Helena é artista visual multidisciplinar, graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em Poéticas Contemporâneas e doutora em Deslocamentos e Espacialidades na Arte Contemporânea pela Universidade de Brasília. Sua pesquisa artística investiga criticamente a memória urbana, o apagamento e os fragmentos da paisagem contemporânea, por meio de linguagens que atravessam a fotografia, a instalação, o objeto e o suporte gráfico. Seu trabalho tem sido amplamente reconhecido no Brasil e no exterior, integrando importantes coleções públicas e privadas.

 

Lucas Dilacerda Retrato Foto de Bruno Werneck

Foto: divulgação

 

Lucas Dilacerda

Projeto: INVESTIGAÇÃO EROTAR: INTERESPÉCIES EM INTERLINGUAGENS 

Lucas Dilacerda é curador, crítico de arte e professor, membro de associações nacionais e internacionais de crítica e estética. Premiado pela ABCA em 2023 pelo destaque regional no Nordeste, integra o Comitê de Indicação do Prêmio PIPA (2025). Já realizou mais de 50 curadorias, 70 cursos e 200 apresentações em instituições de arte no Brasil, além de publicar mais de 50 textos críticos. É professor de pós-graduação na Unifor, doutorando e mestre em Artes pela UFC, com formações em Filosofia, História da Arte, Crítica e Curadoria, além de MBA em Museologia e Gestão de Exposições.

 

DANÇA

 

Foto Fernando Banzi

Foto: Fernando Banzi

 

Bianca Turner 

Projeto: FULMINANTE

Bianca Turner trabalha interdisciplinarmente entre manifestações de vídeo, vídeoarte, vídeo performances, vídeo instalações e cinema expandido, ações audiovisuais e intervenções urbanas, vídeomapping, e também colabora com músicos, compositores, performers e outros artistas compondo com vídeo projeção e composição visual, trazendo uma pesquisa que aprimora a noção de arquivo, imagem e corpo e sua fricções como linguagem. Sua pesquisa explora a noção do arquivo como imposição imperialista, a expansão do tempo- espaço através do uso de recursos audiovisuais e a vídeo projeção em relação com o corpo. Bianca é bacharel em ‘Design e Prática de Performance’ na Central Saint Martins (2011, Londres) e Mestre em “Cenografia” pela Royal Central School of Speech and Drama (2013, Londres).

 

Foto Djulia Marc

Foto: Djulia Marc

 

Bianca Vieira 

Projeto: OBAQUE: ENUNCIAÇÕES DE UMA QUEDA

Bibi Vieira é dançarina, performer, professora, coreógrafa e pesquisadora com foco em House Dance e Dança Contemporânea. Iniciou no Hip Hop dance em 2010 e integrou grupos em Florianópolis, atuando em espetáculos e festivais no Brasil e na Europa. Formada em circo pela Circocan (2016), lecionou e coreografou na Aerial Edge Glasgow Circus School entre 2017 e 2019, onde também foi performer e assistente de direção. Desde então, aprofunda pesquisas sobre Cultura House e a relação entre danças urbanas e contemporâneas. Trabalhou em criações para o Grupo Cena11 e o Balé da Cidade de São Paulo. Hoje, integra o Grupo Cena11 e dirige o grupo CASASEMPORTA.

 

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Foto: Victor Costa

 

Dani Lima 

Projeto: UM CORPO ENTRE MUNDOS: UMA TRILHA PARA UMA DANÇA FLORESTAL

Dani Lima é artista e pesquisadora do corpo e das artes da cena, atuando há 40 anos na cena carioca. Mestre em Teatro, Doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, é Educadora do Movimento Somático pela abordagem Body-Mind CenteringSM e formada em Gyrokinesis®. Terapeuta Psicossomática pelo método Matrix-Hakomi. É docente no curso de Artes Cênicas da PUC-Rio e no Instituto de Artes da UERJ.

 

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Foto: divulgação

 

Maikon K

Projeto: KBÇA DE GELO

Artista que transita entre linguagens, iniciou nas Artes Cênicas e formou-se em Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia do Teatro. Desde 2001 pesquisa meios de alterar a consciência através práticas corporais e ritos ancestrais, com foco no corpo e suas percepções. Sua obra, marcada por influências xamânicas, combina canção, som, dança, signos visuais e atividades ritualizadas. Interessa-se por dramaturgias híbridas e pelas tensões entre sagrado e profano, grotesco e sublime. No Brasil, apresentou-se em festivais como MITsp, Cena Contemporânea, Festival Panorama e FIT Rio Preto. Desde 2020 vive entre Alemanha e Brasil, tendo residências na HZT e Tanzfabrik, em Berlim. Além das criações solo, atua em colaborações e ministra workshops.

Pedra foto Flavia Almeida

foto: Flávia Almeida

 

Pedra Silva

Projeto: BIXA DU MATO

Multiartista, arte-educadora e pesquisadora, é diretora da Plataforma M’kumba e licencianda em Teatro pelo IFCE. Suas obras partem do corpo, da tradição, do ritual e do invisível, em perspectiva anticolonial. Trabalha com escultura, instalações, vídeos, fotografias, objetos e performance. Desde 2015 participa de exposições, residências e laboratórios, com individuais no MAC-CE e coletivas no CCBB, MUCAB, Pinacoteca do Ceará, MIS-CE e SESC Pompeia. Internacionalmente, exibiu trabalhos em Berlim, Lausanne, Zaragoza e Valência. Também integrou a 35ª Bienal de São Paulo na equipe de Ventura Profana.

Vivian Cunha autoretrato

Foto: divulgação

 

Vivian Cunha 

Projeto: DI GYAL DEM RISE

Bailarina profissional, atriz, educadora social, produtora executiva e pesquisadora da dança, é doutoranda e mestra em Dança pela UFBA, onde também cursa Licenciatura em Dança. Especialista em Dança e bacharel em Administração, alia conhecimentos administrativos à prática artística, com foco em produção executiva. Sua pesquisa se volta ao corpo, identidades e memória a partir das danças afro-referenciadas. Coordenou projetos para juventudes em organizações sociais no Espírito Santo e atua em produções culturais ligadas a editais e leis de incentivo.

 

CENA 15 – CINEMA

 

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foto: Alan Sousa

 

Karim Aïnouz

Mentor

Premiado cineasta, roteirista e artista visual. Seu último longa, “Motel Destino”, foi indicado à Palma de Ouro em Cannes (2024). Entre seus trabalhos estão “A Vida Invisível” (Un Certain Regard, prêmio 2019), “Firebrand” (Cannes, 2023), “Marinheiro das Montanhas” (Cannes, 2021), “Nardjes A.” (Berlim, 2020), “Central Airport THF” (Prêmio Anistia, 2018) e “Madame Satã” (Cannes, 2002). Membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, foi um dos idealizadores do Lab Cena 15, ao lado de Marcelo Gomes e Sérgio Machado.

 

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foto: Alan Sousa

 

Armando Praça 

Armando Praça é roteirista e diretor cearense. Seus curtas e médias participaram de mais de 30 festivais internacionais. Dirigiu os longas “Greta” e “Fortaleza Hotel”. Escreveu para séries como “Me Chama de Bruna” (FOX), Betinho (Globoplay), “Cidade de Deus” (HBO) e “Maria e o Cangaço” (Disney Star+). É roteirista de “Paloma”, de Marcelo Gomes. Atualmente desenvolve os longas “Madrugada” e “Aonde Você Quer Chegar”, previstos para 2025 e 2026.

 

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foto: Analice Diniz

 

Jaqueline Souza 

Roteirista e consultora, assinou Boca a Boca (Netflix), indicada ao Prêmio ABRA 2020, e cocriou “Histórias Impossíveis” (Globo, 2023). Desenvolveu projetos com Gullane, Lupa Filmes, Anonymous Content, Amazon Studios e diversos núcleos criativos. Foi consultora no Curitiba_Lab, Griô, PanoramaLab, FrapaLab, EmpoderadasLab, Sesc Argumenta, além de tutora da Incubadora de Roteiros do Projeto Paradiso (2023-2024). Entre 2020 e 2022, atuou como Executiva Criativa da Amazon Studios. Atualmente, é autora-roteirista da Globo e cofundadora da Tertúlia Narrativa.

 

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foto: Alan Sousa

 

Murilo Hauser 

Murilo Hauser recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza por “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, Oscar de Filme Estrangeiro em 2025. É roteirista de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, vencedor da mostra Un Certain Regard / Cannes, e colaborador de roteiro e produtor executivo de “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro, Urso de Prata em Berlim. Mestre em roteiro pela USC como bolsista Fulbright, é tutor do Laboratório Cena 15 – Cinema desde 2020 e membro da Academia de Artes Cinematográficas.

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foto: Alan Sousa

 

Nina Kopko 

Diretora, roteirista, preparadora de elenco e consultora de projetos. Colaborou em obras como “A Vida Invisível”, “Motel Destino” e “Ainda Estou Aqui”. É tutora do Laboratório de Roteiros Cena 15 e integrante da Berlinale Talents e Rede Paradiso. “Chão de Fábrica”, filme que escreveu e dirigiu, foi escolhido como melhor curta brasileiro de 2021 pela ABRACCINE.

 

LAB CENA 15 – SÉRIE DE FICÇÃO

 

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foto: Alan Sousa

 

Camila Agustini 

Projeto: JÚLIA NÃO VEM PARA O JANTAR

Roteirista e consultora graduada pela EICTV. Co-roteirista de “Manas”, de Marianna Brennand. Criadora e roteirista-chefe de “Amar É Para Os Fortes” (Amazon Studios). Roteirista de “Um Lobo Entre os Cisnes”, de Marcos Schetchman e Helena Varvaki. Consultora em diversos laboratórios nacionais e internacionais. Programadora no FRAPA. Jurada dos Prêmios Emmy Internacional e dos Premios Produ. Hoje é chefe de sala em um projeto de série para um streaming.

 

MÚSICA

 

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Foto: divulgação

 

André Magalhães

Projeto: CAMINHOS DO PIFE

André Magalhães é músico, baterista, percussionista, produtor musical e cultural, engenheiro de áudio e pesquisador de música tradicional brasileira. Em 2021 recebeu o Prêmio Nacional dos Profissionais da Música como melhor engenheiro de gravação. Foi proprietário do Estúdio Zabumba (SP) por 15 anos, onde participou de centenas de produções musicais que incluem a música indígena, cantos de trabalho, culturas tradicionais, música instrumental, MPB, orquestras populares e eruditas entre outros.

 

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Foto: divulgação

 

Caetano Brasil

Projeto: CHORO IN CENA

Caetano Brasil desponta como uma das principais vozes de seu instrumento no cenário da música instrumental nacional. Indicado ao Grammy Latino em 2020 com seu álbum autoral “Cartografias”, o habilidoso clarinetista e improvisador mineiro repensa e propõe para o choro uma nova cara, que vai muito além de seu som, que mistura influências do jazz e da música do mundo. Caetano desenvolve no palco e nas redes um cuidadoso projeto de comunicação que alia sua música à moda e ao ativismo negro e LGBTQIAPN+.

 

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Foto: divulgação

 

Debora Gurgel

Projeto: UMA VOZ PRA TOCAR CHORO

Debora Gurgel, nascida em 1962, é pianista, flautista, arranjadora e compositora paulistana, com mais de 45 anos de atuação na música instrumental brasileira. Com forte influência da música popular e do jazz, lançou 15 álbuns autorais e colaborou em diversos outros projetos. Apresenta-se anualmente em turnês no Japão, Europa, EUA, América Latina e Brasil. Integra o corpo de arranjadores de orquestras como Brasil Jazz Sinfônica, Orquestra Jovem Tom Jobim, OCAM, OSUSP e SP Big Band. É educadora, autora de livros sobre linguagem musical brasileira e vencedora de múltiplos prêmios, incluindo seis vezes o Prêmio Profissionais da Música e o “Disco de Ouro da Música Brasileira” no Japão.

 

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Foto: divulgação

 

Fernando Catatau

Projeto: OS BARDOS

Fernando Catatau é cantor, compositor, guitarrista, artista plástico e produtor brasileiro natural de Fortaleza, Ceará. Atuante no cenário musical Brasileiro desde os anos 90 já tocou e produziu diversos artistas e é o idealizador do grupo “Cidadão Instigado” que conquistou um público fiel ao longo dos seus 30 anos de existência. Fernando é um artista inovador que não fica parado no tempo. Acompanha as mudanças dos tempos de maneira ousada e singular sendo um artista autêntico do seu tempo.

 

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Foto: divulgação

 

Marcelo Jeneci

Projeto: MEU AGRESTE

Marcelo Jeneci é um artista que combina a sanfona herdada de Dominguinhos com sintetizadores, beats programados e arranjos sinfônicos, criando um som contemporâneo com melodias e letras marcantes. Reconhecido e celebrado por nomes como Marisa Monte, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Elza Soares, suas músicas alcançaram grande projeção, como Pra Sonhar (34 milhões de views) e Felicidade (24 milhões de views) no YouTube, além de figurarem em trilhas sonoras de cinema, TV e mais de 10 novelas. Atualmente, Jeneci está em turnê com os espetáculos Caravana Sairé e o show GUAIA, e desenvolve projetos paralelos como seu espetáculo solo e o Quinteto da Paraíba, ligado ao movimento da música armorial brasileira.

 

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Foto: divulgação

 

Arto Lindsay

Projeto: TROCANDO DE PELE

Arto Lindsay, nascido em 1953 em Richmond, EUA, e radicado no Rio de Janeiro, é músico e artista que atua na interseção entre música e arte há mais de quatro décadas. Integrante do DNA, ajudou a fundar o movimento No Wave, e como líder do Ambitious Lovers, criou um pop subversivo que mistura influências americanas e brasileiras. Conhecido por sua voz suave e guitarra autodidata, colaborou com artistas como Laurie Anderson, David Byrne, Caetano Veloso e Ryuichi Sakamoto. Lindsay também integra música, tecnologia e coreografia em projetos performáticos, incluindo colaborações em desfiles como “De Lama Lâmina” e “Multinatural [Blackout]”. Entre seus álbuns recentes estão Encyclopedia of Arto (2014) e Cuidado Madame (2017).

 

TEATRO

 

Ciane Fernandes por Melina Scialom

Foto: divulgação

 

Ciane Fernandes

Projeto: CORPO-ALERTA: VESTÍGIOS DE UMA MÃE ATÍPICA

Mãe atípica, artista da dança e da performance, professora titular da Escola de Teatro da UFBA e uma das fundadoras do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Também atua no Programa de Pós-Graduação em Dança da UFBA. Mestre e Ph.D. em Artes & Humanidades para Intérpretes das Artes Cênicas pela NYU, pós-doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA e Analista de Movimento pelo Laban/Bartenieff Institute. Autora de publicações, palestras e imersões no Brasil e no exterior, fundou e dirige desde 1997 o Coletivo A-FETO de Dança-Teatro. Desde 2008, dedica-se à Somática e ao Sistema Laban/Bartenieff aplicados à Prática Artística como Pesquisa, com foco em ecoperformance aquática, diversidade e deficiência.

 

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Foto: divulgação

 

Giordano Castro

Projeto: JOSEFINA: DRAMATURGIAS EM LABIRINTO

Ator e dramaturgo, nascido em Recife em 1986, licenciado em Artes Cênicas pela UFPE com intercâmbio em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra. É membro e cofundador do Grupo Magiluth, onde atua em quase todos os trabalhos e assina dramaturgias como Um Torto, Aquilo que meu Olhar Guardou para Você, Luiz Lua Gonzaga, O ano em que sonhamos perigosamente (com Pedro Wagner), Dinamarca e Édipo REC. Escreveu e dirigiu Alegria de Náufragos (Grupo Ser Tão Teatro) e coescreveu Vento Forte Para Água de Sabão, premiado como melhor texto infantil no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos. No audiovisual, atuou em Tatuagem, Tungstênio e Chão de Estrelas. Em 2020, dirigiu as Experiências Sensoriais online do Magiluth, incluindo Tudo o que coube numa VHS, vencedor do Prêmio APTR 2021.

 

Gustavo Melo arquivo pessoal

Foto: divulgação

 

Gustavo Melo

Projeto: ÀKÚDÀÁYÀ: UM CANTO DE LIBERDADE

Babalorixá. Artista da cena e da presença. Doutor em Estudos Africanos e da Diáspora Africana pela Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos. Membro fundador da Cia dos Comuns, do Fórum Nacional de Performance Negra e da Pele Negra – Escola de Teatro(s) Preto(s). Atuou como assistente de produção, pesquisa, dramaturgia e direção, além de ator, na Cia dos Novos e no Bando de Teatro Olodum em Salvador/BA, e na Cia dos Comuns, no Rio de Janeiro/Rj. Foi premiado, em 2017, com o Roy Crane Award for Outstanding Achievement in the Arts pelo conjunto de performances produzidas entre os anos de 2012 e 2015 na cidade de Austin, no Texas. Atualmente, é Professor na Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

 

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Foto: divulgação

 

Jé Oliveira

Projeto: DRAMATURGIAS DE UM CORPO NEGRO – A PROCURA DE SI

Jé Oliveira é ator, diretor, dramaturgo, Cientista Social e mestrando no CAC/ECA-USP, onde também se formou. Fundou em 2008 o Coletivo Negro, voltado ao estudo das representações raciais no Brasil. Recebeu indicações ao Shell e APCA por Pai contra mãe ou Você está me ouvindo?. Concebeu, atuou e dirigiu Gota D’Água {PRETA}, que lhe rendeu o Prêmio APCA de Melhor Direção (2019), tornando-se o primeiro homem negro a conquistá-lo. Tem 9 peças encenadas, como Farinha com Açúcar, publicada pela Javali e semifinalista do Prêmio Oceanos. Dirigiu Escute as feras (EAD-USP, 2023), curou editais e festivais como o FIT Rio Preto 2022 e o Rumos Itaú Cultural 2023/24, e colaborou com diversos grupos de teatro em SP e no país.

 

Naruna Costa por Nicolle Kruger

Foto: divulgação

 

Naruna Costa

Projeto: MEMORIAL DOS ANÔNIMOS

Atriz, cantora e diretora, formada pela EAD/ECA-USP. Co-fundadora do Espaço e Grupo Clariô de Teatro, referência da cultura negra periférica, também lidera o grupo musical Clarianas, com três discos lançados. Primeira diretora negra a ganhar o Prêmio APCA (2018), venceu o Prêmio Shell 2024 – Direção Musical, foi indicada ao Shell em Direção Teatral por Parto Pavilhão e co-vencedora do APCA 2023 – Dramaturgia. No audiovisual, destacou-se em Irmandade (Netflix), Todas as Flores (Globoplay) e Beleza Fatal (HBO Max). No teatro, dirigiu Buraquinhos, Severina da Morte à Vida, Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto e Tá pra Vencer. Seus trabalhos ilustram a resistência à opressão social e os abismos econômicos do país.

 

Paula Wenke acervo Teatro dos Sentidos

Foto: divulgação

 

Paula Wenke

Projeto: SINESTESIA

Dramaturga, roteirista, poetisa, diretora teatral e de outras mídias, atriz, locutora, produtora e professora de Teatro, TV e Cinema. Criadora do Teatro dos Sentidos (1997), técnica de encenação para compreensão de cegos ou enxergantes vendados, explorando audição, tato, olfato e paladar. Estudado pela Academia por sua inovação estética e impacto emocional. Formada em Teatro pela UnB, é também criadora do Movimento Arte Inclusiva, que em 2021 realizou 28 lives com Secretários de Cultura sobre políticas de acessibilidade cultural. Coordenadora e Conselheira da GADIM BRASIL (Aliança Global para Inclusão da Pessoa com Deficiência na Mídia e Entretenimento), braço nacional da GADIM, criada em 2016 com apoio da ONU e da International Disability Alliance.

 

Sobre a Escola

A Porto Iracema das Artes é a escola de formação e criação em artes do Governo do Estado do Ceará, equipamento da Rede de Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM). Criada em 29 de agosto de 2013, há onze anos desenvolve processos formativos nas áreas de Música, Dança, Artes Visuais, Cinema e Teatro, com a oferta de Cursos Básicos e Técnicos, além de Laboratórios de Criação. Todas as ações oferecidas são gratuitas.

 

Assessoria de Comunicação Porto Iracema das Artes | Texto: Conan Peixoto (estagiário) | Supervisão: Gabriela Dourado (jornalista) | Publicado em 30 de outubro de 2025