Escola de Formação e Criação do Ceará

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Conheça os tutores dos projetos artísticos da 11ª edição dos Laboratórios de Criação

Referência nacional em desenvolvimento de projetos artísticos, os Laboratórios de Criação da Porto Iracema das Artes divulgam os tutores que irão acompanhar os selecionados para a 11ª edição. Com patrocínio master da Solar Coca-Cola, os nomes são responsáveis por acompanhar propostas inseridas nas linguagens abordadas pela Escola, sendo estas Artes Visuais, Cinema, Dança, Música e Teatro.

> Saiba mais sobre os projetos selecionados para a 11ª edição dos Laboratórios clicando aqui

Conheça as equipes de todos os laboratórios e projetos a serem acompanhados pelos tutores abaixo:

 

  • Laboratório de Artes Visuais

     

portoiracemadasartes.org.br jurema mombaca october 2022. photo by pedro yared lima 1 scaled e1695759328283JOTA MOMBAÇA
É artista e escritora indisciplinar cujo trabalho deriva de poesia, teoria crítica e performance. Sua prática está relacionada à crítica anticolonial e à desobediência de gênero. Através da performance, da ficção visionária e de estratégias situacionais de produção de conhecimento, pretende ensaiar o fim do mundo tal como o conhecemos e a figuração do que vem depois de desalojarmos o sujeito colonial-moderno de seu pódio. Já apresentou trabalhos em diversos contextos institucionais, como as 32ª e 34ª Bienal de São Paulo, 10ª Bienal de Berlim, 22ª Bienal de Sydney e 46ª Salão Nacional de Artistas da Colômbia. É autora do livro NÃO VÃO NOS MATAR AGORA, publicado em Portugal em 2019 pela EGEAC e no Brasil em 2021 pela Editora Cobogó. Jota acompanha os projetos “Trava da peste”, de Isadora Ravena (Uruburetama), e “Mãozinha”, de Céu Vasconcelos (Fortaleza).

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br conheca os tutores dos projetos artisticos da 11a edicao dos laboratorios de criacao dacordobarroSKARLATI KEMBLIN
Dacordobarro, 27 anos. Nascida e criada em Manaus (AM) e atualmente morando em São Luís (MA) Multiartista visual, artesã, empreendedora e educadora social licenciada em Artes Visuais pela UFAM, possui formação de terreiro, rua, viagens, escuta e vivências.
Suas obras focam na reparação da memória, pensando auto-estima, cultura, ancestralidade, presença, gênero e identidade, no que diz respeito ao corpo escuro na sociedade brasileira com toda sua complexidade, que perpassa pela individualidade e coletividade. Pensa a vida e a presença a partir da imagem, o poder e autonomia da produção de imagem como documento. Suas principais ferramentas são o corpo, a fotografia, ilustração, pintura, colagem, gravuras, esculturas e a escrita. Utiliza como suportes de intervenção pela cidade o lambe-lambe, Stikers e o grafite. Participou de coletivas como “Enciclopédia Negra” (SP, 2021), “Afrofuturismo: Las Caras Lindas de mi Gente Negra” (NY, 2022) e as individuais “Para cada vela, um pedido” (MAO, 2018) e “De gota em gota” (SLZ, 2023). Participou de festivais de arte urbana como Festival Mural Pedra Papel e Tesoura (Recife, PE) e Festival de Grafite Pão e Tinta (Recife, PE) e, ainda, participou do Festival de Curtas “Fica na rede maninho”, com a obra “Entre pés e cabeças”, resultado de viagens de caronas e ônibus pelo Brasil a partir de 2018 até a pandemia. Kemblin acompanha os projetos “Entre Lentes, Papéis e Pincéis: Explorando a Maternidade através das Artes Visuais na Periferia”, de Lara Gomez (Fortaleza); e “Fazendo Arte Como Eu Não Podia Fazer Quando Criança”, de Aléxia Ferreira (Fortaleza).

portoiracemadasartes.org.br uyra sodoma scaled e1695759370463UÝRA SODOMA

É indígena em contexto de diáspora, dois espíritos (trans) e ativista de Direitos Humanos. Atua como artista visual e arte educadora. É bióloga e mestra em Ecologia da Amazônia. Através da arte, cria imagens que contrastam naturezas distintas: a da vida em estado de liberdade e a das violências contra a biodiversidade e grupos humanos vulnerabilizados. Em exposições no Brasil e pelo mundo, vem pesquisando, expondo e lançando ao debate o apagamento colonial e a resistência dos povos indígenas na História e mundo atual. Foi destaque da 34º Bienal de SP e 14ª Bienal Manifesta (Kosovo), participou da 13º Bienal de Arquitetura de SP e da 1ª Bienal das Amazônias. Foi vencedora do Prêmio PIPA 2022 e do Prêmio SIM à Igualdade Racial 2023. Seus trabalhos compõem acervos de instituições como Pinacoteca de São Paulo, Castello di Rivoli (Itália), Currier Museum of Art e Los Angeles County Museum (EUA). Sodoma acompanha os projetos “Brasil: Espaço de garantia além do corpo”, de NegroSoousa (Granja), e “Cartografia Cotidiana do Amor e Afetos”, de Anderson Morais (Sobral).

 

 

portoiracemadasartes.org.br portoiracemadasartes.org .br foto diretor 1ZIEL KARAPATÓ

Indígena da etnia karapotó, oriundo da comunidade Terra Nova em Alagoas, é graduado em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), multiartista, curador, arte educador e pesquisador atuante desde 2014 nos campos das artes visuais e audiovisual. Em seus trabalhos e pesquisas, aborda as poéticas indígenas, as configurações identitárias e o racismo sobre as etnicidades originárias, em especial sobre os povos indígenas no Nordeste. Em 2022, foi artista pesquisador no projeto internacional de Culturas de Antirracismo da América Latina (CARLA), na UFBA, com a Universidade de Manchester (Reino Unido), Universidad Nacional de Colombia e Universidad de San Martin (Argentina). De 2018 a 2021, foi pesquisador no projeto Ciência e Arte Indígena no Nordeste – CAIN, Universidade Federal de Pernambuco. Desde 2021 é coordenador geral da Associação de Indígena em Contexto Urbano karaxuwanassu – ASSICUKA. Karapató acompanha os projetos “Escudos contra os morticídios”, de kulumym–açu (Fortaleza) e “Toá – eternizando memórias”, de Moisés Tremembé (Itarema).

 

  • Laboratório Cena 15 – Cinema

     

Os projetos selecionados para o Laboratório de Cinema foram: “Ama”, de Sunslly Marques e Ray Freitas (Fortaleza); “Bolada”, Vinicius Augusto Bozzo e Déo Cardoso (Fortaleza); “Cor de Carne”, de Lucas Souto e Nick Sanches (Horizonte); e “Vermelho Escuro”, de Otávio de Oliveira e Fernando Fiuza (Juazeiro do Norte), na modalidade Ceará. Na modalidade Nordeste, o selecionado foi “Suçuarana”, de Kárkara Tunga (Camaragibe, PE). Na modalidade Nacional, “As rainhas do baile”, de Érica Sansil (Rio de Janeiro, RJ).

 

portoiracemadasartes.org.br foto alan sousaKARIM AÏNOUZ

KARIM AÏNOUZ
É um premiado cineasta, roteirista e artista visual. Estreou como diretor com “Madame Satã” (Un Certain Regard, Cannes, 2002). Seus outros trabalhos incluem “Marinheiro das Montanhas” (Seleção Oficial, Cannes, 2021), “Nardjes A.” (Berlin Panorama, 2020), “Central Airport THF” (Prêmio Anistia de Berlim, 2018), “Praia do Futuro” (Competição de Berlim, 2014), “O Abismo Prateado” (Quinzena de diretores, Cannes, 2011), “Viajo porque preciso, volto porque te amo” (Veneza, Orizontti, 2009) e “Céu de Suely” (Veneza, Orizontti, 2006). “A Vida Invisível” (2019) ganhou o prêmio Un Certain Regard no Festival de Cannes de 2019 e, desde então, já recebeu vários prêmios em todo o mundo. “Firebrand” (2023) foi indicado à Palma de Ouro no 76º Festival de Cannes. “Nardjes A.” (2020) e “Marinheiro das Montanhas” (2021) estão em rota de lançamento no Brasil, e o diretor agora se dedica às gravações de “Motel Destino”, seu próximo longa. Aïnouz é mentor do Laboratório Cena 15 – Cinema e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

 

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ARMANDO PRAÇA
É sociólogo e cineasta nascido em 1978, em Aracati, Ceará. Já trabalhou como assistente de direção, roteirista e treinador de atuação de renomados cineastas no Brasil, como Marcelo Gomes, Karim Aïnouz, Márcia Faria, Sérgio Rezende, Halder Gomes e Sérgio Machado. Seus curtas e média-metragens foram selecionados para mais de 30 festivais internacionais, como Clermont-Ferrand, Roterdã, Festival Latino Americano de Toulouse e Mecal de Barcelona, entre eles: “O amor do palhaço” (2005), “A mulher biônica” (2008), “Origem: destino” (2013) e “Parque de Diversões” (2002). “Greta” (2019), seu primeiro longa-metragem, estreou na 69ª Berlinale e foi selecionado para mais de 40 festivais internacionais em todo o mundo. Recentemente, lançou seu segundo longa-metragem, “Fortaleza Hotel”, e desenvolve os projetos “Ne me quitte pas” e “Cachoeira do descuido”. É tutor do Laboratório Cena 15 – Cinema desde 2019.

 

 

portoiracemadasartes.org.br jaqueline souzaJAQUELINE SOUZA
Atua como roteirista e consultora. Foi roteirista da série original da Netflix “Boca a Boca”, indicada ao Prêmio Abra de Melhor Roteiro de Série de Drama de 2020. Desenvolveu trabalhos de séries e longas com a Gullane Entretenimento, Lupa Filmes, Anonymous Content, o Núcleo Criativo “O gênero como espelho do real” e Amazon Studios. Fez consultoria de projetos em diversos laboratórios como Curitiba_Lab, Laboratório Griô da Mostra de Cinema Negro Brasileiro, Panorama_Lab, FrapaLab, EmpoderadasLab, Sesc Argumenta e Cena15 da Escola Porto Iracema das Artes, além de ser tutora na edição 2023 da Incubadora de Roteiros do Projeto Paradiso. Atuou como Executiva Criativa da Amazon Studios, liderando os projetos de Gênero Sci-Fi, Fantasia e Terror de 2020 até 2022. Criadora e roteirista da série “Histórias Impossíveis”, produção original da Rede Globo, lançada em 2023. Atualmente, é autora-roteirista da Rede Globo, onde desenvolve projeto de sua autoria. É co-fundadora da Tertúlia Narrativa. É tutora do Laboratório Cena 15 – Cinema desde 2022.

 

 

portoiracemadasartes.org.br nina kopko scaled e1695759218193NINA KOPKO
Nina Kopko é roteirista, diretora, preparadora de elenco e consultora de projetos. Foi diretora assistente dos filmes “A Vida Invisível” (Karim Aïnouz, 2019) e “O Silêncio do Céu” (Marco Dutra, 2016), roteirista de “As Seguidoras” (Paramount+, 2022), “Guigo Offline” (TV Cultura, 2017), entre outros. Em 2022, participou da residência artística em roteiro da Cité Internationale des Arts, em Paris, com apoio da Embaixada Francesa no Brasil, Institut Français e Projeto Paradiso. O curta que dirigiu, “Chão de Fábrica”, venceu 31 prêmios, entre eles Prêmio ABRA de Roteiro, Melhor Curta de 2021 segundo a ABRACCINE e nos festivais de Havana, Brasília, Rio, Ceará, Guarnicê, Manaus, Fribourg, BogoShorts e Middlebury New Filmmakers. É tutora do Laboratório Cena 15 – Cinema desde 2018.

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br portoiracemadasartes.org .br murilo e1695764142931MURILO HAUSER
Escreveu “A Vida Invisível”, Grand Prix da mostra Un Certain Regard de Cannes em 2019. Em 2021, voltou ao festival com “O Marinheiro das Montanhas”, nova colaboração com Karim Aïnouz. Seus curtas “Silêncio e Sombras” e “Meu Medo” foram ambos eleitos Melhor Animação Nacional no Curta Cinema, Rio de Janeiro. Dirigiu o primeiro projeto em VR para o Bergman Center, Suécia, filme exibido na 42ª Mostra de Cinema de São Paulo. Para o teatro, assinou texto e direção de “Não Sobre o Amor” com Felipe Hirsch e, ao lado de Hector Babenco, dirigiu “Hell” com Bárbara Paz. Murilo recebeu o diploma de Master of Fine Arts em roteiro pela University of Southern California como bolsista da Fulbright. É tutor do Laboratório Cena 15 – Cinema desde 2020.

 

 

 

 

  • Laboratório de Dança

     

portoiracemadasartes.org.br alicio amaral cr daniel cunha 1 scaled e1695759152976ALÍCIO AMARAL
É artista, músico, rabequeiro, diretor musical, arte-educador, pesquisador em teatro, música e dança, e nas tradições cênicas populares brasileiras – com uma prática inserida no campo anticolonial. Fundador da Cia. Mundu Rodá (2000) e do Núcleo Manjarra (2004), juntamente com Juliana Pardo. Contemplado pela Bolsa Vitae de Artes 2003/04 com o projeto “O Cavalo Marinho da Zona da Mata Norte de Pernambuco”, na área de pesquisa histórica teatral. Atua numa rede de afetos e saberes há mais de vinte anos junto às comunidades da Mata Norte Pernambucana e, desde 2017, desenvolve ações artísticas junto às comunidades ribeirinhas da RESEX Chico Mendes (Acre) e RESEX do Rio Xingu e Rio Iriri (PA). Mestre integrante na ISTA – International School of Theatre Anthropology, criado por Eugênio Barba (Odin Teatret – Dinamarca). Amaral acompanha o projeto “Corpo Sabedor” (Trairi), de Thiago Soares, Luana Sousa e Manoel Saldanha.

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br gerson morenocr ernany braga scaled e1695758829146GERSON MORENO
Artista de dança, educador, escritor, artivista comunitário atuante no Ceará há 30 anos, diretor-fundador da Cia Balé Baião de Itapipoca CE. Desenvolve processos coletivos de pesquisa, experimentação e produção em artes cujas narrativas ancestrais estão engajadas nas questões afro-indígenas-interioranas, bem como suas implicações e ressignificações na contemporaneidade. É formado pelo Colégio de Dança do Ceará, graduado em pedagogia pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI/UECE) com especialização em Educação Biocêntrica e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) onde investigou a temática: “Processos de aprendizagem e criação em danças afroancestrais: proposições pedagógicas e modos de fazer” em confluência com o conceito de “Pretagogia”. No Laboratório de Dança, Moreno acompanha o projeto “Narrativas Dançantes de Água Preta” (Itapipoca), de Agricelha Andrade, Dona Toinha e Aldiana Frota.

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br guilherme peterscr andrea dip scaled e1695758878806

GUILHERME PETERS
1987, São Paulo. Realiza trabalhos que transitam entre vídeo, performance, instalação e cinema. Participou de exposições como “Ponto de Ebulição”, PSM Gallery , Berlim, Alemanha – “Building Imaginery Bridges Across Hard Ground”, Art Dubai Contemporary, Dubai, Emirados Árabes – “The part that doesn’t belong to you”, Wiesbaden, Kunsthaus , Wisbaden, Alemanha- “Transperformance 3: Corpo Estranho” Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brasil – “La Historia la escriben los vencedores”Espacio OTR , Madri, Espanha – “Deslize” , Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil – “Amor e ódio a Lygia Clark” Zacheta National Gallery , Varsóvia, Polônia – “Gravura em campo expandido” Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil. Participou de Bienais como – “1a Bienal de Montevideo: El Gran Sur”, Fundacion Bienal de Montevideo, Montevideo, Uruguai – “8ª Bienal do Mercosul: Ensaios de Geopoéticas”, Porto Alegre, Brasil. Dirigiu o longa-metragem Proxy Reverso, que foi apresentado em Berlim e selecionado para o Festival do Rio de 2015, recebendo três prêmios: montagem e invenção, prêmio ABD – audiovisual Independente, prêmio especial do Júri. Peters será tutor do projeto “Matéria Suspensa” (Fortaleza), Geórgia Vitrilis, Sarah Nastroyanni, Breno de Lacerda, Felipe Damasceno, Honório Félix e William Pereira Monte.

 

 

portoiracemadasartes.org.br helder vasconcelos cr jose de holanda zedeholandaHELDER VASCONCELOS
Músico, ator e dançarino, é um dos formadores do grupo musical de Pernambuco Mestre Ambrósio, com quem trabalhou de 1992 a 2003. Nesse período excursionou pela Europa, Estados Unidos e Japão, tocou nos principais palcos e eventos brasileiros e gravou três CDs. Em novembro de 2022 o grupo se reuniu novamente para celebrar os 30 anos de sua formação. Credita sua formação ao aprendizado não acadêmico das brincadeiras de Cavalo Marinho e Maracatu Rural e ao estudo da arte do ator com o grupo Lume da Unicamp, Campinas-SP. Em carreira solo, criou os espetáculos “Espiral Brinquedo Meu” (2004), “Por Si Só” (2007) e “Eu Sou“ (2016). Em parceria com o Batebit Artesania Digital é desenvolvedor de dois instrumentos digitais de música e dança. É fundador e coordenador do grupo Boi Marinho, que participa do Carnaval pernambucano desde 2000. No cinema, atuou nos longas “Baile Perfumado”, “O Homem que Desafio o Diabo” e “A Luneta do Tempo” e “Entre Irmãs”. Desenvolve um trabalho de formação, por meio de oficinas, cursos e vivências desde 1998. Atua também na criação de trilhas sonoras e como consultor, preparador, diretor. Como palestrante participou dos TedxUFPE de 2015 e 2017. Vasconcelos irá acompanhar o projeto “Dançarinar” (Juazeiro do Norte), de Joubert Arrais, Mestre Valdir, Dane de Jade e Flávia Gaudêncio.

 

 

portoiracemadasartes.org.br luciane ramoscr acervo pessoal e1695758928227LUCIANE RAMOS
É artista da dança, antropóloga, editora e mobilizadora cultural. Doutora  em Artes da Cena e mestre em Antropologia pela UNICAMP. Nos últimos dez anos, desenvolveu projetos artísticos e pesquisas de campo abordando  corpo, cultura e colonialidade, aprofundando as relações Sul-Sul entre o Brasil e contextos da África do Oeste. Tem especialização em diáspora africana pelo David C. Driskell Center . É co-diretora da revista “O Menelick 2Ato”. É gestora de projetos do Acervo África,  professora na Sala Crisantempo e compõe  a Anikaya Dance Theater, companhia de dança sediada em Boston. No Lab Dança, Luciane será tutora do projeto “Performance de Pole Dance: mulher negra e empoderamento” (Fortaleza), de Tayana Tavares, Mara Nívea, Thamira Reis, Xênia Melo e Loriz Severino.

 

 

 

 

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PUMA CAMILLÊ
É travesti preta retinta, 29 anos, cidadã do mundo e “pioneira” referência, multiartista ancestral, futurística, que através dos saberes intrínsecos das manifestações de Capoeira & Vogue, comunica com o poder das pessoas questionarem suas crenças limitantes, e através do amor e da coragem, se reencontrarem com sua potência interior autêntica.. Há 16 anos Puma desenvolve estudos dentro do campo da psicomotricidade afro de autoconhecimento a partir dos movimentos, toques, cantigas, saberes e demais tecnologias inerentes às comunidades, entendendo-as enquanto instrumental ancestral desenvolvidas como estratégia de sobrevivência. No Lab Dança, Camillê irá acompanhar o projeto “Sorayas” (Sobral), de Akwa Soraya, Ali Marques Soraya e Lucy Soraya.

 

 

 

 

 

  • Laboratório de Música

     

portoiracemadasartes.org.br ellen oleria scaled e1695758738588ELLEN OLÉRIA
Cantora e compositora brasileira com mais de 20 anos de carreira, a artista acumula prêmios em festivais e 4 discos lançados. Já fez apresentações em cidades de Norte a Sul do Brasil e em outros países, como Espanha, França, Angola, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan. Em recente projeto musical, combina com maestria ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé, o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades e discurso do protagonismo das comunidades negras no Brasil. A versatilidade de Ellen estende-se também ao seu ativismo político que pudemos acompanhar no Estação Plural, talk show criado pela TV Brasil para tratar de pautas de comportamento e temas do universo LGBT em que atuou como apresentadora. Conhecida pelo público por seu timbre cintilante, a nação e repertório brasileiríssimo, a soprano dramática Ellen Oléria condensa em sua performance o que o povo brasileiro reconhece como seu: entusiasmo e um sorriso que nunca sai do rosto iluminando cada canção que canta. No Lab Música, Oléria será tutora do projeto “Minha Ancestralidade” (Fortaleza), de Nega Lu.

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br furmiga dubFURMIGA DUB
Desde 2011 vêm conquistando as principais festas de música brasileira e eletrônica do Brasil, onde é presença constante. Além de compositor, Furmiga Dub é responsável por resgatar e gravar canções de mestres da cultura popular nunca gravados, ajudando a preservar e difundir esses trabalhos tão únicos da cultura brasileira – coco de embolada, ciranda, caboclinho, maracatu rural, baião. Ele faz do encontro desses e de outros ritmos da cultura popular nordestina com as batidas da música eletrônica contemporânea uma ferramenta de propagação do cancioneiro regional para novos públicos. Com três discos na estrada e muito material ainda inédito, Furmiga Dub já conquistou importantes espaços, como o Programa Showlivre, Jornal O Globo, Festival Universo Paralello e Vento Festival. Tem viajado por todo o país circulando com seu mais novo trabalho, “Grave da Mata Vol.2”. Será tutor do projeto “Tecno Tapera – na minha aldeia” (Caucaia), de Rapha Anacé.

 

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br juliana linhares e1695758700920JULIANA LINHARES
Natalense, 33 anos. Diretora, atriz e cantora. Vocalista da banda “Pietá” e do projeto “Iara Ira”, ambos com discos lançados, estreou carreira solo em 2021 com o álbum “Nordeste Ficção”, que tem parcerias com Chico César e Zeca Baleiro, participações do próprio Zeca, de Letrux e Mestrinho. Já esteve ao lado de nomes importantes da música brasileira e passou por diversos palcos do Brasil. Na soma entra também o EP Perdendo o Juízo, lançado pela Pólen Aceleradora com produção musical da cantora baiana Josyara. No teatro, trabalhou com João Falcão em “A Ópera do Malandro” e “Gabriela”, um musical; esteve ao lado de Angel Vianna no espetáculo “O Tempo Não Dá Tempo”, dirigido por Duda Maia; atua em “Contos Partidos de Amor”, e foi diretora assistente em “Vamos Comprar um Poeta”, ambos de Duda Maia; apresentou o GP de Cinema Brasileiro 2019 sob direção de Ivan Sugahara. Foi alternante da atriz Laila Garin no musical “A Hora da Estrela”. Formada em Direção pela Unirio, dirigiu os espetáculos “ Pira Caipira”, “Adubo” e “Dinossauros e Pelancas”. Será tutora do projeto “Um Corpo cheio de Som: Canções que navegam nas águas do tempo” (Sobral), de Jéssica Cisne, Gegê Teófilo e Thamires Coimbra.

 

 

portoiracemadasartes.org.br karina buhrKARINA BUHR
Começou na música em 1992 tocando nos maracatus Piaba de Ouro e Estrela Brilhante do Recife. Fez parte das bandas Eddie e Comadre Fulozinha. Tocou com Erasto Vasconcelos e DJ Dolores. Na carreira solo lançou os discos autorais Eu Menti pra Você (2010), Longe de Onde (2011), Selvática (2015) e Desmanche (2019). Tocou no Womex Copenhague, Festival Roskilde, Festival Músicas do Mundo de Sines, Palau de la Musica (Barcelona), Casa da Música do Porto e outros. De 2002 a 2007 atuou no Teatro Oficina, onde participou de As Bacantes e as cinco peças da montagem de Os Sertões, em cartaz em São Paulo e em turnê por Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Quixeramobim, Canudos, e abriu a temporada 2005/2006 do Volksbühne, em Berlim. Em 2015 lançou o livro Desperdiçando Rima (Rocco) e em 2019 gravou “Meu Nome é Bagdá”, de Caru Alves de Souza, seu primeiro longa-metragem como atriz, vencedor do prêmio do júri da mostra Generations, na Berlinale 2020. Em 2020 compôs e gravou Saudades de Lá e Acordar e Perfumar, parcerias com Mauro Refosco e Joey Waronker, lançadas, em 2021, no Blue Marble Sky, disco de estreia da banda Jomoro. Desde março de 2020 Karina escreve mensalmente crônicas e também ilustra a coluna “Geralmente”, na Revista Continente online e em 2022 lançou “Mainá” (Todavia), seu primeiro romance. No Lab Música, Buhr vai acompanhar o projeto  “Procurando Kalu: Dançaremos Furta-Cor com Outros Mundos” (Sobral), de Zeca Kalu, Rodrigo Brasil e Izma Xavier.

 

portoiracemadasartes.org.br maciel salu tutor projeto torrado de rabeca foto anderson stevens 3 scaled e1695758608684MACIEL SALÚ
É cantor, compositor, rabequeiro, pesquisador, mestre e brincante de diversos folguedos populares. Convive desde a infância em meio a maracatus, cavalos marinhos, cocos e cirandas. Na música desde 1997, iniciou carreira solo em 2003. Desde então participou de projetos e eventos como o Ano do Brasil na França (2005), Projeto Pixinguinha (2007), Europalia.Brasil (2010). Em 2023 lançou “Ogum”, sexto disco da carreira solo, com fortes referências da cultura popular, das religiões afro-indígenas, e da música caribenha e latino-americana. É conhecido por fundir melodias ancestrais com a cultura do Nordeste e a música contemporânea. Em seus acordes, Maciel traz referências ao árabe e ao rebab norte- africano. Em 2010 foi indicado ao Grammy Latino na categoria melhor álbum regional de música brasileira com a Orquestra Contemporânea de Olinda. Vai acompanhar, no Lab Música, o projeto Torrado de Rabeca” (Fortaleza), de Alisson Barbosa.

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br negro leo 2 e1695758651700NEGRO LEO
Artista maranhense radicado no Rio de Janeiro, atualmente residente em São Paulo. Com 12 discos lançados desde 2012, a maioria pelo selo carioca QTV, tem tocado em palcos prestigiados no mundo todo. A partir de 2014 começou a ser notado dentro e fora do Brasil. Em 2015 viajou para o Reino Unido com o trio de free jazz carioca Chinese Cookie Poets. Tocaram no Cafe Oto (Londres) e no Counterflows Festival (Glasgow). Ainda em 2015 foi ao Festival NRMAL (CDMX) e no Brasil se apresentou na Virada Cultural Paulista (SP), Aniversário da Cidade de São Paulo (SP), Festival Novas Frequências, (RJ), entre outros. Seu disco “Niños Heroes” rendeu importantes críticas internacionais de Ben Ratliff (The New York Times) e Noah Berlatsky (Playboy Magazine). Em 2016 lançou o álbum “Água Batizada”, seu disco mais celebrado no Brasil. Em 2017, após o lançamento de “Action Lekking” e “Coisado” (esse patrocinado por importantes instituições alemãs no âmbito da cultura, Haus Der Kulturen Der Welt, Forberg Schnider e Goethe Institut) foi convidado para o festival Le Guess Who? (Utrecht-Holanda) ,BrazilSummerFest, onde se apresentou no Atrium, David Rubenstein do Lincoln Center (NYC, US). Esteve na China (Pequim e Xangai) para residência artística, integrando o projeto China Tropical, ao lado de Ava Rocha, em 2019. Em 2021 foi convidado para o Berlin Jazz Festival (Berlin, Alemanha,) onde apresentou a obra Schwartzfahren, também lançada em disco. Além disso, Negro Leo acompanhou o renomado baterista de jazz anglo-noruegues Paal Nilsen-Love em concertos pela Europa e Brasil. O projeto “Mácula” (Fortaleza), de clau aniz e Loreta Dialla, terá tutoria de Negro Leo durante o Lab Música. 

 

  • Laboratório de Teatro

     

portoiracemadasartes.org.br amok ana teixeira projeto entremeios poeticos
portoiracemadasartes.org.br amok stephane brodt projeto entremeios poeticos
AMOK TEATRO
Fundado em 1998 e dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, o Amok Teatro recebeu 16 prêmios e 54 indicações para os principais prêmios do teatro nacional. Realizou turnês nacionais e internacionais, apresentando-se em mais de 100 cidades das mais diversas regiões do Brasil. A companhia vem se destacando também na China, onde se apresenta regularmente desde 2014. A Cia. desenvolve, também, uma intensa atividade pedagógica, tendo constituído um método próprio difundido no Brasil e no estrangeiro. Ana Teixeira e Stephane Brodt, ministraram oficinas na Universidade de Pequim, no Shanghai Huang Pu Theatre, no International Festival of Alternative And New Theatre de Novi-Sad (Sérvia) e na ARTA (Associação de Pesquisa das Tradições do Ator – Paris/França). Ana Teixeira foi idealizadora e diretora pedagógica do Centro Internacional de Pesquisa sobre a Formação do Ator (ECUM) e Stephane Brodt foi diretor pedagógico do APA-SESC Paraty (Ateliê de Pesquisa do Ator, coordenado por Brodt e Simioni/Lume Teatro). O projeto “Entremeios Poéticos: uma imersão no território encantado do Guerreiro e do Reisado” (Juazeiro do Norte), de Gabriel Ângelo, Mestra Lucia Guerreira, Mestre Tico Barbosa e Andreia Paris, será acompanhado pelo Amok Teatro.

 

portoiracemadasartes.org.br cecilia maria projeto sujeito soloCECÍLIA MARIA
É encenadora, atriz, escritora, professora de teatro, mística e espiritualista. Desenvolve pesquisas e estudos em processos de criação e imaginário, imaginação criativa e materialidade expressiva, mitologia-arquétipo-cena, psicologia arquetípica, alquimia, astrologia, sagrado feminino, cena e escrita. É Doutora em Artes pelo PPGArtes-UFMG. Especialização em Processos Criativos e Facilitação de Grupos, em curso, pela Faculdade Baiana de Medicina/ Instituto Junguiano da Bahia-IJBA. Professora Adjunta do Curso de licenciatura em Teatro da URCA, líder do Grupo de Pesquisa LaCrirCe e atualmente pró-reitora adjunta de Extensão. Diretora Artística da Cia de Teatro Engenharia Cênica, escritora e encenadora dos espetáculos: Duas vidas um grande amor; (Ir)Remediável; Doralinas e Marias; O Menino Fotógrafo; O Evanescente Caminho; Epígrafe, espetáculo solo de Luiz Renato, co-fundador e artista múltiplo da Engenharia Cênica; PoliFace.Edith_7x7, espetáculo solo. Autora do livro Três Pontos Sem Ponto Final. O projeto “SUJEITO SOLO – Do caderninho à cena” (Juazeiro do Norte), de Yasmin Lima, Eduarda Bezerra, Suimara Evelyn e Lucivania Lima, será acompanhado por Cecília Maria durante o Laboratório de Teatro. 

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br daniele avila small foto guto muniz projeto ao cansaco segue se o sonho 1DANIELE AVILA SMALL
Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO (2019), Mestra em História Social da Cultura pela PUC-Rio (2013) e Bacharel em Teoria do Teatro pela UNIRIO (2009). É idealizadora e editora da revista Questão de Crítica, projeto indicado ao Prêmio Shell em 2023 pelos 15 anos de atividades e pelas ações dedicadas ao teatro durante a pandemia. É autora do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015) e tem dramaturgias publicadas pelas editoras Cobogó e Javali. É uma das diretoras artísticas do coletivo Complexo Duplo, com quem tem realizado espetáculos nos últimos 13 anos. Atualmente, suas pesquisas se concentram na linguagem da palestra-performance e nos espetáculos que encenam o que ela tem chamado historiografias de artista, conceito desenvolvido em sua tese de doutorado e experimentado em espetáculos como Há mais futuro que passado – um documentário de ficção, que escreveu e dirigiu, e O museu sem fim de 1976, que estreou em junho de 2023, do qual é idealizadora, dramaturga e atriz. No Laboratório de Teatro, Daniele acompanha o projeto “Ao Cansaço, segue-se o sonho” (Fortaleza), de Sol Moufer, Larissa Goes e Sara Síntique.

 

 

 

 portoiracemadasartes.org.br conheca os tutores dos projetos artisticos da 11a edicao dos laboratorios de criacao jander alcantara foto paula silveira projeto refundacaoJANDER ALCÂNTARA
Encenador, dramaturgo, arte-educador e gestor cultural. Mestrando em artes pelo PPGARTES da Universidade Federal do Ceará e graduado em Teatro pela mesma universidade. Como gestor, coordenou a implementação da “Escola de Artes de Sobral”, em 2022. Assina a encenação e dramaturgia de “Pássaro de Voo Grande”, “Das Dores 38” e “Mapa do Flaneur”, todos em diálogo com espaço urbano, sendo, este último, fruto de sua pesquisa junto ao Laboratório de Teatro da Escola Porto Iracema das Artes e com tutoria de Eliana Monteiro (Teatro da Vertigem/SP). Organizador do livro “Rio Acima: Vozes do Processo de Das Dores 38”. Pesquisa sobre o imaginário criativo dentro dos processos de montagem de espetáculos na cena teatral, com enfoque na encenação e dramaturgia no espaço urbano. No Laboratório, Jander acompanha o projeto “Refundação: Escavações cênicas para refundar uma nação” (Sobral), de Dayane Rodrigues, Felipe Castro, Kézia Vasconcelos e Thalisson Mesquita “Kyoshi”.

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br juao nyn projeto entroncar a jurema 1JUÃO NYN
Multiartista, Potyguar(a), 33 anos, ativista comunicador do movimento Indígena do RN pela APIRN – Articulação dos Povos Indígenas do Rio Grande do Norte, integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa e vocalista/compositor da banda Androyde Sem Par, há 9 anos em trânsito entre RN e SP. Autor do livro TYBYRA – Uma Tragédia Indígena Brasileira, é formado em Licenciatura em Teatro pela UFRN e atua como mestre na Escola Livre de Teatro de Santo André coordenando o Terreiro “O Ymagynáryo como Terrytóryo”. Juão Nyn acompanha o projeto “Entroncar a Jurema – O sopro da arte da mata” (Fortaleza), de Yuapenu Juká, Yakekan Potyguara e Jardel Anacé.

 

 

 

 

portoiracemadasartes.org.br yhuri cruz projeto tomar de assalto foto juao nyn projeto ding musa 1 e1695758523598YHURI CRUZ
É artista visual, escritor e dramaturgo. Desenvolve sua prática artística e literária a partir de criações textuais que envolvem ficções históricas e proposições performativas e instalativas em coletivo – série de trabalhos que o artista nomeia de Cenas Pretofágicas. Yhuri Cruz é geralmente movido por problemáticas dos sistemas de poder, habitando a crítica institucional e discutindo relações de opressão, resgates históricos-subjetivos e violências sociais reprimidas, mas também a fabulação crítica e a fantasia. Atualmente, está em cartaz com sua individual ‘Revenguê: Uma exposição-cena’, no Museu de Arte do Rio. Tem seus trabalhos em coleções públicas e privadas nacionais e internacionais. Yhuri será tutor do projeto “Tomar de assalto” (Fortaleza), dos artistas Mateus Araujo, Wallison Azevedo e Jan Moreira.