Durante sete meses, os novos integrantes dos Laboratórios de Criação participarão de oficinas, palestras e aulas abertas. As atividades, somadas às orientações de tutores especializados, ajudarão no desenvolvimento de projetos de música, dança, cinema, teatro e artes visuais.
(Foto: Micaela Menezes)
A Porto Iracema das Artes – equipamento da Rede Pública de Equipamentos Culturais (RECE) da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult CE), gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) – apresenta, nesta segunda-feira (22), os 31 projetos selecionados para a 13ª edição dos Laboratórios de Criação da Escola. Neste ano, o programa movimenta 75 artistas, oriundos de 10 municípios do Estado.
Reconhecidos nacionalmente, os Laboratórios de Criação da Porto Iracema das Artes são espaços de experimentação, pesquisa e desenvolvimento de projetos culturais em cinco linguagens artísticas: artes visuais, cinema, dança, música e teatro.
O programa é voltado para profissionais que já possuem trajetórias em seus respectivos campos e desejam desenvolver projetos relacionados a essas linguagens. Para impulsionar a construção desses trabalhos, ao longo de sete meses, os participantes recebem bolsas mensais no valor de R$ 1.000,00 e orientação de tutores, que conduzem a qualificação dos projetos com orientações individuais, além de oficinas, palestras e aulas abertas.
Após o encerramento das atividades nos Laboratórios, os projetos partilham o resultado de seus processos criativos na Mostra de Artes da Porto Iracema (MOPI) por meio de apresentações de dança, música e teatro, além de diferentes modos de partilha, no caso do Laboratório de Artes Visuais, e pitching de roteiros, no caso dos Laboratórios de Cinema e de Série. As atividades são gratuitas e abertas ao público, ampliando o acesso da população a eventos culturais.
Desde a fundação do programa, em 2013, os Laboratórios de Criação já receberam 744 artistas, naturais de diferentes localidades do Estado, e contribuíram para o desenvolvimento de 316 projetos por meio da realização de 47.198 horas de estudo e atividades, além de 320 oficinas. Para garantir que os participantes pudessem se dedicar melhor aos projetos, a Escola investiu, desde a criação da iniciativa, R$ 4.451.400 em bolsas.
CONHEÇA OS PARTICIPANTES E OS PROJETOS DA 13ª EDIÇÃO
LABORATÓRIO DE ARTES VISUAIS
50 anos de Amor e Tradição nas Festas de São João – Fortaleza, Ceará
De: Hirlan Moura
Sobre: Pesquisa-criação dos festejos juninos, colocando no mundo físico o visível somente ao olhar sensível, transformando sentimentos em tátil, direcional, visual, além de trazer um outro olhar, tatear o sentimento e nortear o trabalho desenvolvido ao longo de 50 anos pelo grupo junino Arraiá Zé Testinha.
À toda a minha ancestralidade não humana e travesti – Maracanaú, Ceará
De: Lyz Vedra
Sobre: A pesquisa se concentra no gesto de uma aproximação entre a minha experiência travesti e a natureza, e, mais notadamente, com as plantas. Movimento que foi se constituindo a partir de uma produção artística pautada pela linguagem da performance e que se produziu através de diversos suportes, como a fotografia, a ação performática e o vídeo.
AINDA NÃO APRENDI A LIDAR COM PEIXE MORTO – Fortaleza, Ceará
De: Beatriz Benitez
Sobre: A partir de imagens de arquivos da cidade (públicos e pessoais), o projeto entende a fotomontagem como ferramenta para criar narrativas que se opõem à história dominante da especulação imobiliária de Fortaleza; através de uma dobra temporal que – sem negar – transgride a autoridade do arquivo.
O papel da cidade – Fortaleza, Ceará
De: Samuel Tomé
Sobre: A pesquisa opera acerca do papel enquanto um suporte artístico e os seus modos de circulação no espaço público e em territórios da arte. A materialidade do papel é um disparador da pesquisa, na qual proponho refletir de forma prática e teórica as camadas de papel presentes nos territórios urbanos.
Fundo de caderno – Fortaleza, Ceará
De: Bento Ben Leite
Sobre: O projeto Fundo de Caderno é uma pesquisa em formato de zines com uma abordagem pessoal e íntima, como uma autobiografia visual, um diário em que se mesclam desenhos, pinturas, fotos, textos, xerox e música. A investigação é por vozes de homens trans, pesquisas em registros de vida de pessoas como eu. Processo criativo com criação de personagens e um flerte com os quadrinhos e a animação.
Investigação Erotar – Interespécies em interlinguagens – Fortaleza, Ceará
De: Bárbara Banida
Sobre: Investigação Erotar – Interespécies em interlinguagens é uma pesquisa em artes visuais que articula cerâmica esmaltada e experimentações intermídias em caderno de artista na criação de um universo liminar povoado por criaturas quiméricas. A partir de experimentações em barro e técnicas mistas, a proposta investiga poéticas interespécies, fabulações ecológicas e narrativas ficcionais sobre um mundo em regeneração após o colapso, expandindo conceitos como modelagem quimera e esmaltação selvagem.
LABORATÓRIO DE DANÇA
OBAQUE: Enunciações de uma queda – Fortaleza, Ceará
De: Jorge Luiz Alves (Loly Pop), Rian Reis, Delberth Augusto (DaSilva)
Sobre: A pesquisa do Obaque parte da experiência técnica da Dança House, do Breaking e das diferentes técnicas de dança contemporânea, instaurando a relação do corpo com a queda e o chão para imaginar e vislumbrar as diferentes formas de estar na cidade. Pensando a relação do corpo periférico com a paisagem sonora das ruas e seus ruídos que formam o espaço, através do repertório afro-diaspórico em dança, obaque indaga novas formas de ruir, cair e resistir à gravidade para demarcar a sua existência.
DI GYAL DEM RISE – Fortaleza, Ceará
De: Milena dos Santos, Pâmella Julião e Rayane Gomes
Sobre: Di Gyal Dem Rise (as mulheres se levantam no inglês jamaicano patois) é uma pesquisa que investiga o Dancehall Female como potência de resistência e afirmação de mulheres negras. A partir do wine (rebolado), buscamos desenvolver um espetáculo acessando memórias ancestrais e ativando a sexualidade como ferramenta política, celebrando a força de corpas negras em diáspora e suas estratégias de enfrentamento e existência.
Um corpo entre mundos: uma trilha para uma dança florestal – Fortaleza, Ceará
De: Natalia Lopes, Marcelina Acácio e Gustavo da Costa Silva
Sobre: “Um Corpo Entre Mundos” é uma pesquisa performativa em dança que investiga o diálogo entre o urbano e o natural através do movimento. Nas Dunas da Sabiaguaba, fronteira frágil entre cidade e floresta, a dança se torna um rito de passagem — um corpo em desurbanização que escuta o vento, o solo e as marés. Entre capoeira, movimento animal e transe, a investigação questiona: como dançar com a reverência das raízes? Como despertar a memória florestal adormecida no asfalto? Uma experiência em dança que não se exibe, mas se vive no florescer na mata da percepção.
Fulminante – Horizonte, Ceará
De: Márcio Medeiros, Allan Diniz e Ana Luiza Rios
Sobre: Trilogia com videodança imersiva, cine dança e performance-instalação relaciona corpo, câmera e som em manifesto sensorial. Propõe uma experiência sinestésica entrelaçando memória cearense e urgências climáticas em doc-dança. Filmagens em territórios simbólicos – procissão das almas, aldeias Tremembé e profetas da chuva – revelam corpos que transcendem o tempo. O que nos faz mover? Guia a pesquisa misturando surrealismo, fé e tradição, transformando o corpo em testemunha ativa de memórias do CE.
KbÇa dE gELo – Fortaleza, Ceará
De: Wellington Gadelha, André Feitosa (Andy Mawun) e Alves, NoHype
Sobre: “Kbça de Gelo” é uma criação em dança que parte do Itan de Oxaguian, orixá que nasce sem cabeça, para investigar o frio como metáfora dramatúrgica e estética. A pesquisa articula espiritualidade, materialidade e geopolítica, explorando materialidades em diálogo com o corpo na construção de uma poética que negocia limites e reinscreve resistências na fervura de um mundo que vem beirando um colapso subjetivo e social.
BIXA DU MATO – Aracati
De: Marcos Drika, Érick Dias, Átila Almeida
Sobre: Ser bixa negra no interior do Ceará, é fabular, ficcionar e subverter as nossas próprias existências nos espaços de socialização, para continuarmos vivas! Um espaço de encontro entre três bixas do interior do Ceará (Aracati, Russas e Trairí). Um encontro de movimentação, presença, escuta e produção, nos/com os seus territórios. O encontro é o lugar da fabulação em comunidade. Logo, reconhecemos aí um movimento de criação em tempo real|vida real que frivia nossas continuidades.
LABORATÓRIO DE MÚSICA
Uma voz para tocar choro – Fortaleza, Ceará
De: Glairton Santiago, Gabriel Geszti e Samuel Rocha
Sobre: “Uma Voz Para Tocar Choro” é um projeto de pesquisa, composição e performance do choro tendo a voz como elemento central, agregando influências do jazz e da música nordestina brasileira.
Os Bardos – Até que o amor se acabe – Tianguá, Ceará
De: Djabo Grande, Sabrina Farrapo e Gustavo Portela
Sobre: Projeto de pesquisa e criação sonora que investiga a estética do forró cearense dos anos 90 e 2000, mesclando-a com a linguagem eletrônica, experimental e roqueira já desenvolvida pela banda Os Bardos. O objetivo é criar um registro fonográfico inédito, celebrando a inventividade do forró eletrônico e expandindo os limites criativos da banda.
Choro in cena – Cascavel, Ceará
De: Aldeilson Freitas, Maria Tainara e André Alencar
Sobre: “Choro in Cena” é um projeto do grupo New Choro focado na execução e pesquisa do choro como linguagem viva. A proposta inclui tutoria, rodas de conversa, ensaios abertos e parcerias com compositores cearenses, promovendo trocas com a comunidade. O objetivo é fortalecer o choro em Cascavel e ampliar a atuação artística do grupo.
Trocando de Pele – Fortaleza, Ceará
De: Clarisse Aires, Ayla Lemos e Thais Costa
Sobre: “Trocando de Pele” é o projeto instrumental desenvolvido pela artista sonora Clarisse Aires que, com o intuito de produzir um EP de seis faixas, soma-se às artistas Ayla Lemos e Thais Costa.
Meu Agreste – Fortaleza, Ceará
De: Regina Kinjo, Jeff Portela, William Madeiro, Tim Oliveira, Joel Chagas e Alan Kardec
Sobre: “Meu Agreste” propõe uma pesquisa sobre a obra do Quinteto Agreste, importante referência cultural para o Ceará e para a artista Regina Kinjo, formação de repertório, produção musical e artística de espetáculo e gravação de EP de 3 faixas.
Caminhos do pife – Guaramiranga, Ceará
De: Vanildo Franco, Lucas Bessa e Juan Torquato
Sobre: Caminhos do Pife é um espetáculo que coloca o pífano no centro de uma paleta sonora inovadora (percussões étnicas, viola, violão 7 cordas, sanfona), unindo ancestralidade indígena, negra e brasileira à criação moderna.
LABORATÓRIO DE TEATRO
Àkúdàáyà: Um canto de liberdade – Fortaleza, Ceará
De: Victor Freitas, Lara Leoncio, Klebson Alberto, Letícia Menezes e Fernanda Naiara
Sobre: Consiste em um experimento cênico contracolonial que, em sua proposta de composição, aborda uma narrativa mitopoética que costura o universo onírico presente no imaginário público das religiões de matriz africana. Tendo como base da pesquisa de dramaturgia, cenografia e figurino a violência colonial, o abolicionismo penal, os ensinamentos sobre o bem viver e os saberes ancestrais como caminho para promover o desmonte da realidade colonial por meio do fazer teatral negro.
Corpo-alerta: Vestígios de uma mãe atípica – Juazeiro do Norte, Ceará
De: Michelle Ferrucio, Rodrigo Melo e Vanderley Peckovsk
Sobre: O presente projeto, intitulado “Corpo-alerta: Vestígios de uma mãe atípica”, configura-se como um processo de investigação teatral voltado à exploração da corporeidade da mãe atípica. A pesquisa busca compreender e traduzir cenicamente as fisicalidades e subjetividades desse corpo em constante estado de alerta — um corpo que vigia, cuida, antecipa e protege, atravessado pela experiência da maternidade de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Criar/pensar , Teatro e Autismo.
Dramaturgias de um corpo negro – A procura de si – Fortaleza, Ceará
De: Pavilhão da Magnólia – Nelson Albuquerque, Eliel Carvalho, Jota Junior Santos, Denise Costa e Silvianne Lima
Sobre: Dramaturgias de um corpo negro – A procura de si, tem como objetivo investigar e desenvolver conceitos e dispositivos de criação em dramaturgias a partir da trajetória pessoal de Nelson, enquanto corpo preto, diante de seu cabelo black e as suas memórias de violências sofridas e vividas nos processos de criação de Ogroleto e Há uma festa sem começo que não termina com o fim. A pesquisa tem vestígios possíveis de suscitar teorias e conceitos de modo a criar metodologias para uma nova obra a ser descoberta.
Josefina: dramaturgias em labirinto – Maracanaú, Ceará
De: Cangaias Coletivo Teatral – Luís Carlos Shinoda, Gabi Gomes, Jefferson Gonçalves e Fábio Irving
Sobre: Este projeto investiga dramaturgias que emergem da figura de Josefina, do conto de Franz Kafka, como disparador poético para criação cênica na interseção entre teatro, artes visuais e sonoridades. Através da articulação entre dramaturgia, intervenção urbana e pesquisa sonora, buscamos construir uma escrita cênica expandida, atravessada por corporalidades meio gente-meio bicho, tensionando os limites entre arte, marginalidade e território.
Memorial dos Anônimos – Sobral, Ceará
De: Coletivo Às Margens – Elmo Ricardo, Neto Duarte, Kieza Fran, Flow MC, MC Barnabé, Thay Gadelha e Raisa
Sobre: Trata-se de um espetáculo de terror social que denuncia a violência contra crianças, pessoas dissidentes e contra as chacinas nas periferias de Sobral e do Ceará por meio de cenas ficcionais inspiradas em relatos reais. Misturando teatro, poesia slam, rap, selftape, tecnologia e performance, “Memorial dos Anônimos” é um espetáculo que se recusa a esquecer — e faz do palco um grito coletivo contra o silenciamento, criando um espaço de memória, denúncia e resistência.
Sinestesia – Fortaleza, Ceará
De: Rebeka Lúcio, Erica Albernaz e Maria Carvalho
Sobre: O projeto de pesquisa “Sinestesia” tem como objetivo investigar narrativas sensoriais e descobrir formas de encenar teatro infantil para crianças cegas, estimulando sentidos e sensações que ultrapassam a visão. A pesquisa busca ampliar as possibilidades de acesso ao teatro para esse público, promovendo uma experiência teatral inclusiva. Sinestesia propõe uma pesquisa em teatro sensorial, focada na interseção entre arte e acessibilidade para a infância.
LABORATÓRIO CENA 15 – CINEMA
Draga – Porto Velho, Rondônia
De: Ana Clara Ribeiro e Lucas Calmon
Sobre: DRAGA é um river movie ambientado no Rio Madeira (RO) e acompanha Maria, uma menina cuja infância é interrompida pela morte abrupta de seu pai, Nonato, mergulhador de garimpo. Enquanto sua mãe, Jennifer, afunda em um luto paralisante, Maria encontra novos laços com Xarlene, uma jovem em fuga, e Bené, um tio ausente que retorna em busca de reconciliação.
Bar das Almas – Fortaleza, Ceará
De: Naya Oliveira e Emilly Guilherme
Sobre: Em “Bar das Almas”, Edgar (47), preso em uma rotina desgastante e sem propósito, encontra um refúgio no enigmático Bar das Almas. Lá, ele se vê mergulhado em um romance obsessivo que o arrebata emocionalmente, oferecendo-lhe uma razão perigosa para continuar vivendo. Agora, Edgar precisa enfrentar a encruzilhada entre ceder às sombras que o consomem ou desafiar seus próprios demônios.
Homem-Morto – Fortaleza, Ceará
De: Thiago Campos e Késsia Nascimento
Sobre: Após anos longe de Crateús, Liz retorna ao sertão cearense, agora como médica de uma força-tarefa que tenta conter o avanço de uma epidemia misteriosa. Enquanto a população luta contra a doença, a cidade sofre com o avanço da milícia. Em meio ao caos, Liz acaba se envolvendo em uma rede de conspirações que põe sua antiga comunidade, Aldeia Preta, em risco. Cercada por forças de extermínio, ela percebe que precisa unir forças se quiser sobreviver.
Palavra por Palavra – Fortaleza, Ceará
De: Salomão Santana e Gabriel Amora
Sobre: Juazeiro do Norte, 1999. Chris, ex-missionário, e Pedro, autônomo endividado, batem de porta em porta vendendo Bíblias de luxo. Ao descobrirem que o último lote foi impresso por engano com tinta fotossensível, decidem lucrar com a descoberta. Mas, na rua mais inclinada da cidade, uma atenção inesperada os aguarda, despertando neles a consciência da história que desejam escrever para si mesmos quando o ano 2000 chegar.
Cafezinho – Fortaleza, Ceará
De: Bruno Braga e Alexia Holanda
Sobre: Para vingar sua demissão, Lió(65), um copeiro, cospe no café da chefe. Inesperadamente, a bebida é adorada e o emprego salvo. O café faz sucesso. Vem o reconhecimento, mas também reações bizarras à bebida: vício, delírio, caos. Embriagado pela adoração, o copeiro rompe com os amigos por ganância. A empresa desmorona. Arrependido, ele pede demissão. A chefe, instável, oferece mais poder. Mesmo tentado, Lió escolhe sair e se redimir com os amigos.
Filhas do Mangue – Maceió, Alagoas
De: Stella Carneiro e Rafhael Barbosa
Sobre: Itamar, um homem negro de meia-idade, é pai de quatro filhas jovens. Itamar decide planejar uma festa de despedida para Simone, 23, a mais velha, quando ela recebe uma bolsa para estudar no exterior. Mas não bastam as finanças da família estarem em apuros, Clementina, 13, a mais nova, parece determinada em fazer de tudo para estragar a festa da irmã… até mesmo envenenar a comida que Itamar fez pra festa.
LABORATÓRIO CENA 15 – SÉRIE DE FICÇÃO
Júlia não vem para o jantar – Pacajus, Ceará
De: Tom Eveney, Nilo Rivas e Beatriz Lizaviêta
Sobre: Após o suicídio da esposa, um ex-policial mergulha em luto enquanto cuida da sogra doente. Sua vida começa a desmoronar quando memórias confusas, eventos surreais e pistas sobre o passado da esposa o levam a desconfiar da própria sanidade. Aos poucos, ele descobre que sua realidade tem sido manipulada: ele e a sogra são, na verdade, pacientes em um manicômio; e sua esposa pode nunca ter existido.