Escola de Formação e Criação do Ceará

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Conheça lançamentos dos artistas que passaram pelo Lab. de Música

labmus14Entrando na sua terceira edição, o Laboratório de Música do Porto Iracema segue como forte instigador da cena musical cearense. Através do acompanhamento de tutores, os projetos selecionados são orientados para a formulação de um show, com qualidades técnica e conceitual, capaz de seguir um circuito de apresentações públicas. Confira abaixo lançamentos de artistas como Lorena Nunes, Jonnata Doll & Os Garotos Solventes, Banana Scrait, Soledad, Astronauta Marinho, Felipe de Paula, Caio Castelo, dentre outros, que desenvolveram trabalhos no Laboratório.

Segunda Edição // 2014

Astronauta Marinho
Formada em meados de 2011, a banda Astronauta Marinho é um encontro de amigos, onde compor e executar músicas de caráter essencialmente instrumental tem sido o fio condutor de seu trabalho. A influência da cidade de Fortaleza e suas cores, das suas ruas e seus sons, dos quartos de apartamento, das pequenas descobertas dominicais, dos bares baratos e dos moribundos da noite, permeiam a produção da banda e dialogam com o conjunto produzido. O grupo já lançou três álbuns: Astronauta Marinho, Fartozalê e o mais recente, Menino Sereia. 

Caio Castelo
“Dois Olhos” é o segundo trabalho solo do cantor, compositor e instrumentista Caio Castelo. Após lançar seu disco de estreia, “Silêncio em Movimento”, em 2013, realizar shows em diversos lugares do Brasil e uma turnê em Cabo Verde, o artista reuniu os músicos que já o acompanhavam para este novo projeto. “Dois Olhos” foi orientado pelo produtor Alê Siqueira.

Felipe de Paula
O projeto “Filho de Manicure” trata-se do processo de concepção e criação do show referente ao primeiro álbum de Felipe de Paula, com todas as composições de sua autoria.  O show contou com a direção do músico Cainã Cavalcante e a direção artística de Aspásia Mariana.

Marta Aurélia
“Vagabunda Flor” é um projeto de espetáculo cênico-musical da cantora, compositora e atriz Marta Aurélia. O projeto surge com uma canção homônima da lavra de Marta, na viagem conceitual da artista entre as fronteiras da música, do teatro e do cinema. O repertório é construído como roteiro dramatúrgico, com múltiplos ritmos e culturas, desde o canto indígena brasileiro até o hip hop. O clipe da música “Ele queria ser santo” foi produzido em colaboração dos alunos dos Cursos Básicos de Audiovisual do Porto Iracema.

Soledad
Soledad Brandão participou da segunda turma do Laboratório com o projeto “As nuvens serão um colar de margaridas”, que trabalha canções de compositores próximos à cantora, como Danilo Guilherme e Saulo Duarte. Através das trocas entre os integrantes da banda, explorou-se sonoridades flutuantes e timbres experimentais aliados à pegada rock’n’roll de Soledad.
A cantora lançou o single “Portentosa” em show na Maloca Dragão 2015 (evento que comemorou os 16 anos do CDMAC). A música tem produção de Gui Amabis, tutor do projeto no Laboratório, letra de Uirá dos Reis e melodia de Vitor Colares.

Primeira Edição // 2013

Banana Scrait
O duo Banana Scrait nasceu em Fortaleza em meados da década de 90, formado por Andrea Agda e Daniel Arruda. Munidos de fortes influências roqueiras – que carregam consigo até hoje – como The Smiths, Breeders e a inglesa Elastica, o casal já começou fadado ao imediato sucesso no circuito independente do Nordeste, naquela época. Passaram pelo Festival Microfonia – o pontapé inicial para a cena alternativa de Fortaleza – e por casas de shows em Recife, Maceió, João Pessoa e até São Paulo e Rio de Janeiro. O duo entra em hiato até o ano de 2008, quando foi morar em Recife. Ali, começou a gestação do disco Voo. Longe de casa, o clima ficou mais melancólico e a situação serviu de inspiração para a sonoridade mais tranquila e rica em elementos. Voo foi gravado em 2013. Neste mesmo ano, de volta a Fortaleza, a dupla resolve participar de um concurso do Laboratório Musical do Porto Iracema das Artes, inscrevendo um projeto que mistura releituras do mestre compositor Alberto Nepomuceno com composições próprias. Nasce o álbum Giostra, com forte influência de música clássica e que ainda não foi lançado.

Carlos Hardy & O Circo dos Littles
A banda surgiu a partir de convite feito para tocar na V Mostra de Música Petrúcio Maia em 2012. O vocalista Carlos Hardy montou, então, um repertório com peças de violão de diversos autores,além de composições próprias. Após esta apresentação de estreia, a banda decidiu trabalhar canções que Hardy vinha compondo. Tutorado pelo músico Arrigo Barnabé, o projeto “O Circo dos Littles” faz uso da dramaturgia no seu concerto,trabalhando as composições em termos poéticos, incorporados durante o trajeto do Laboratório.

 Jonnata Doll & Os Garotos Solventes
O quinteto Jonnata Doll e os Garotos Solventes adapta o protopunk nova-iorquino, elo entre a falência do sonho hippie no final dos anos 1960 e o surgimento do punk rock na segunda metade dos 70, para a realidade brasileira. Seu álbum de estreia, lançado no primeiro semestre de 2014 e que leva apenas o nome da banda, lapida as principais influências do grupo (Iggy Pop & The Stooges, Secos e Molhados, Richard Hell) e é um dos discos imperdíveis do ano. Nas letras, histórias de sexo, drogas, prisões, solidão e violência.


Lorena Nunes
Lorena Nunes
é uma das cantoras de maior destaque na cena musical de Fortaleza da atualidade. Iniciou sua trajetória musical em 2010, com o coletivo Comparsas da Vivenda. Em pouco tempo, Lorena Nunes ganhou destaque no cenário da capital cearense. Abriu shows de Daniela Mercury (no show especial de Aniversário de Fortaleza, e 2011), Monique Kessous, Luiz Melodia e Lenine. Em 2012 cantou na Mostra de Música Petrúcio Maia, na Feira da Música de Fortaleza, no Festival de Música de Meruoca e no Festival UFC de Cultura. No projeto “Ouvi dizer que lá faz sol”, Lorena foi acompanhada pelos músicos  Claudio Mendes (diretor musical, guitarra, teclado); Igor Ribeiro (bateria, bateria eletrônica, percussão); Netinho de Sá (baixo elétrico, baixo sint); Thiago Rocha (flauta, sax tenor e soprano).

Marco Fukuda e Alex Vasconcelos
Inscritos com o projeto “Jornada de Violão e Viola”, os músicos Marco Leonel Fukuda e Alex Vasconcelos trouxeram uma pesquisa de sonoridades entre o violão de seis cordas e a viola caipira de dez cordas. “Jornada” é um trabalho autoral de música instrumental para violão, com músicas solo, duos de violão e percussão, contemplando ritmos como baião, xote, frevo, ciranda, maracatu, quadrilha, modinha, samba e ijexá.