Escola de Formação e Criação do Ceará

Comissão de seleção Laboratório de Pesquisa Teatral

Comissão de Seleção:

Lab_TEATRO_GRAÇA_FREITAS

Graça Freitas Com quase 40 anos de dedicação ao fazer teatral, Graça Freitas iniciou seu percurso no GRITA (Grupo Independente de Teatro Amador), um dos grupos teatrais mais atuantes da cidade de Fortaleza entre as décadas de 1970, 1980 e 1990. É diretora de teatro formada pelo Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, além de possuir graduação em História pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente dirige o Grupo Formosura de Teatro que, com mais de 30 anos de atuação, desenvolve uma pesquisa em torno na relação ator e boneco. Como diretora e/ou atriz, Graça Freitas esteve em mais de 45 peças teatrais durante toda sua trajetória, tendo sido premiada várias vezes com atriz e diretora. A última peça que dirigiu foi Frei Tito: Vida Paixão e Morte – montagem premiada por melhor direção e melhor espetáculo no I Prêmio Ceará em Cena 2014/2015.

Lab_TEATRO_LUIZ_CARLOS_VASCONCELOS

Luiz Carlos Vasconcelos é formado em Letras e estudou Artes Cênicas na Dinamarca. No ano de 1977, em João Pessoa, funda o Grupo teatral e Escola Piollin, com o ator Everaldo Pontes. Em 1978, cria o personagem que iria acompanhá-lo pela vida afora, o palhaço Xuxu, um palhaço cidadão. Em 1984, muda-se para o Rio de Janeiro onde faz a Escola Nacional de Circo e participa do grupo Intrépida Trupe. Vive 20 anos na capital fluminense, sustentado por Xuxu, muito requisitado para apresentações em eventos e aniversários de criança. A partir do ano 1984, fica entre o Rio de Janeio e João Pessoa. Em 1992, na Paraíba, adapta e dirige para o teatro o conto “Sarapalha”, de Guimarães Rosa. O espetáculo, intitulado Vau da Sarapalha e produzido pelo Piollin Grupo de Teatro, é um sucesso de crítica e de público: excursiona pelo Brasil e pelo exterior e está em cartaz ainda em 2016. Sua projeção nacional como ator ocorre ao estrear no cinema em O Baile Perfumado, filme pernambucano de 1996, em que interpreta Lampião. Na sequência, faz filmes para Walter Salles, Andrucha Waddington, Hector Babenco, Jayme Monjardim e outros, somando mais de 15 longas e vários prêmios. Nesse momento trabalha no solo teatral O Reino dos Caminhos sem Retorno, da obra de Ariano Suassuna e se prepara para gravar a mine-série Justiça, com direção de José Luiz Villamarim.

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Tânia Alice é uma artista-pesquisadora (performer) franco-brasileira que pesquisa a linguagem da performance dentro de projetos de performance e intervenção urbana que se apresentam como uma interseção entre projeto social, terapêutico e espiritual. Possui Graduação em Letras e Artes pela Université de Strasbourg III (1998), Mestrado de criação contemporânea (2000) e Doutorado em Letras e Artes (Performance) pela Université de Provence Aix-Marseille I (2003). Pós-Doutorado pela UFRJ (criação teatral e performática contemporânea). Atualmente é professora associada do Departamento de Atuação Cênica da Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Publicou Performance.ensaio – (des)montando os clássicos (FAPERJ/CNPq), Heróis do Cotidiano (UNIRIO), além de dois livros de poesia e cinco livros infantis. Trabalha como pesquisadora no NEPAA (Núcleo de Estudos da Performances Afro-Ameríndia) e é líder de pesquisa do grupo Práticas performativas contemporâneas. Foi diretora artística e performer do Coletivo de Performance Heróis do Cotidiano (2009 – 2014). Seu trabalho artístico foi apresentado nos mais diversos países do mundo. Recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais para espetáculo, performance e vídeo-performance. Foi a artista internacional selecionada para 2016 para desenvolver um projeto em colaboração com o Royal Court Conservatory, o Teatro Nacional de Bruxelas e a Universidade Livre em Bruxelas. Também atua como terapeuta de Somatic Experiencing (SE), incluindo elementos da prática da experiência somática (cura do trauma) dentro de seu projetos artísticos.