Escola de Formação e Criação do Ceará

Comissões de avaliação

Seguem abaixo os nomes dos profissionais que integram as comissões:

LABORATÓRIO DE ARTES VISUAIS

 ARMANDO QUEIROZ

Nasceu em Belém do Pará em 1968. É artista visual, curador independente e técnico em museu. Desde 2003, trabalha no Sistema Integrado de Museus e Memoriais – SIM/SECULT-PA, fazendo parte da equipe de pesquisa em arte contemporânea e documentação fotográfica de acervos dos museus. De julho de 2008 a janeiro de 2011, foi Coordenador de Curadoria e Montagem deste sistema que congrega as oito unidades museais do Estado do Pará. Neste ínterim, integrou a equipe de curadores do Rumos Artes Visuais 2008-2009 (Instituto Itaú Cultural) como Curador Assistente, responsável pelo mapeamento da região norte do país. Atualmente é Diretor da Casa das Onze Janelas.

CRISTIANA TEJO

Cristiana Tejo é curadora independente, doutoranda em Sociologia (UFPE) e co-fundadora do Espaço Fonte – Centro de Investigação em Arte. É curadora do Projeto Made in Mirrors, que envolve intercâmbio entre artistas do Brasil, China, Egito e Holanda. Foi coordenadora-geral de Capacitação e Difusão Científico Cultural da Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco (janeiro de 2009 – outubro de 2011) e co-curadora do 32º Panorama da Arte Brasileira do MAM – SP (2011), juntamente com Cauê Alves. Foi Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007- 2008), curadora de Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco (2002-2006), Curadora do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006), curadora visitante da Torre Malakoff (2003 – 2006) e curadora do 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2004-2005). Foi curadora da Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana (Cuba, 2009); co-curou Brazilian Summer Show – Art & the City (Museu Het Domein, Holanda, 2009) juntamente com Roel Arkenstein; Futuro do Presente (Itaú Cultural, 2007) com Agnaldo Farias e Art doesn ́t deliver us from anything at all (ACC Galerie, Weimar, 2006) juntamente com Clio Bugel, Charlote Siedel, Paz Aburto e Frank Motz. Participou de diversas comissões de seleção e de premiação, entre elas: Bonnefanten Contemporary Art Prize 2014 (Maastricht, Holanda), Videobrasil 2013, Solo Projects – Focus Latin America (ARCO, Madri, 2013), Rumos Artes Visuais da Argentina (como júri internacional, em Buenos Aires, Argentina, 2011), Salão de Goiás, Salão Arte Pará e do Programa BNB Cultural, entre outras. Publicou Paulo Bruscky – Arte em todos os sentidos (2009) e Panorama do Pensamento Emergente (2011). Vive e trabalha no Recife.

JACQUELINE MEDEIROS

É doutoranda e mestre em História e Crítica de Arte pelo Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, graduada em Artes Visuais pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. É gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza(CCBNB), implantou políticas de editais públicos para a programação, realiza grupos de estudos em curadoria e laboratórios de formação em arte contemporânea. Organizou com a pesquisadora Izabela Pucu o livro “Roberto Pontual – Obra Crítica” e possui vários textos publicados na Revista de Política Cultural – UFBA e Dasartes.

LABORATÓRIO DE AUDIOVISUAL – CINEMA

 KARIM AÏNOUZ

É diretor de cinema e artista visual. Filmou, em Fortaleza e Berlim, Praia do Futuro, seu longa metragem mais recente que teve estreia mundial em 2014 na Competição do 64° Festival de Berlim. No mesmo ano estreou na seção Berlinale Special o filme Cathedrals of Culture, um projeto de filme em 3D que explora como seis edifícios significativos e diferentes refletem nossa cultura, com Wim Wenders como produtor executivo e Aïnouz como um dos diretores. Dirigiu ainda Madame Satã (2002), O Céu de Suely (2006), O Abismo Prateado (2011) e co-dirigiu, com Marcelo Gomes, Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo (2009). Seus curtas-metragens e instalações foram exibidos em diversos espaços como o Whitney Museum of American Art, Bienal de São Paulo, Temporäre Kunsthalle Berlin, Festival Videobrasil e Bienal de Sharjah. Em 2012 foi convidado para integrar o júri do Festival de Cannes para a Cinéfondation e Competição de Curtas-metragens e integrou o projeto Catedrais da Cultura, um projeto de filme 3D que estreou no 64° Festival de Berlim na seção Berlinale Special.

SÉRGIO MACHADO

Sérgio Machado começou a trabalhar em cinema em 1993, quando dirigiu o curta Troca de Cabeças. A partir de 1995, passou a trabalhar com o diretor Walter Salles. Foi assistente de direção de Central do Brasil e O Primeiro Dia e foi roteirista e diretor assistente de Abril Despedaçado. Em 2001, dirigiu o documentário Onde a Terra Acaba, sobre a vida e a obra do cineasta Mário Peixoto – premiado em mais de 15 festivais, entre os quais Biarritz, Havana, Festival do Rio e na Mostra Internacional de São Paulo. Foi co-roteirista de Madame Satã, de Karim Aïnouz. Cidade Baixa, seu primeiro longa de ficção, foi vencedor de 30 prêmios no Brasil e exterior, entre eles: o Prêmio da Juventude no Festival de Cannes e os prêmios principais dos Festivais do Rio, Huelva, Verona, Mons. Em 2007, dirigiu e roteirizou, em parceria com Karim Aïnouz, a série Alice, exibida na HBO. Em 2009, Sérgio dirigiu e adaptou Quincas Berro D’Água, uma das mais populares novelas de Jorge Amado. Sérgio Machado também dirigiu o filme Heliópolis, produzido pela Gullane Filmes com lançamento marcado para o inicio de 2015, e o documentário Aqui Deste Lugar. No momento está trabalhando no roteiro da animação A Arca de Noé, inspirada nos poemas infantis de Vinicius de Moraes e numa adaptação do conto O Adeus do Comandante, do escritor amazonense Milton Hatoum.

MARCELO GOMES

Marcelo Gomes, nasceu em Recife, Pernambuco. Seu primeiro longa, Cinema Aspirinas e Urubus,  participou do Festival de Cannes em 2005 onde ganhou o Prêmio do Ministério da Educação da França. O filme recebeu mais de 50 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Em 2009 lança, no festival de Veneza, seu segundo longa Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, co-dirigido com Karim Ainouz. Seu terceiro longa, Era uma vez eu, Verônica ,  teve sua estréia no festival de Toronto de 2012 e premiação em festivais como San Sebastian, Brasília, Havana e Guadalajara. O Homem das Multidões , co-dirigido com Cao Guimarães, participou da sessão Panorama do Festival de Berlim de 2014 e recebeu prêmios em festivais como  Rio de Janeiro e Toulouse, na França.

LABORATÓRIO DE MÚSICA

 ALEXANDRE FONTANETTI (SP)

Produtor, músico e compositor. Como produtor musical e engenheiro de áudio em seu estúdio Space Blues (São Paulo-SP), trabalhou em discos e DVDs com Rita Lee (no álbum Bossa’n’Roll), Luiz Tatit, Ana Cañas, José Miguel Wisnik, Odair José, Arrigo Barnabé, Bruna Caram, Duofel, André Christovam, Golpe de Estado, Mona Gadelha, Matuto Moderno, Irmandade do Blues, Blue Jeans, Lancaster, Ari Borger, Marcos Ottaviano, Roberta Granchy, Cara de Cavalo, O Grito, Zabomba, Silvana Stievano, Bicho de Pé, 5 prasTantas , Bia Marchese, Márcia Salomon, Ione Papas, Trovadores Urbanos, Banzé, Juca Novaes, Raul de Souza, Os Opalas, Bárbara Marques, Today, entre outros. Como violonista e guitarrista, já tocou com André Christovam, Rita Lee, Guilherme Arantes, Zélia Duncan, Mônica Tomasi, Vânia Abreu, Rouge, Broz, Márcia Salomon, Bruna Caram, Juca Novaes, Marcelo Jeneci e Marina Wisnik, entre outros.

FABIANE PEREIRA (RJ)

Produtora cultural e musical, jornalista com MBA em gestão cultural. É sócia-proprietária da Valentina Comunicação e Marketing, assessoria de comunicação voltada exclusivamente para o segmento musical. Curadora e idealizadora de projetos musicais, roteirista e pesquisadora. Apresenta e produz o programa “Faro MPB”, da rádio carioca MPB FM, voltado à descoberta de talentos. Entre os projetos que desenvolve, o “Patuá”, que abre espaço à nova safra de músicos cariocas. Em seu portfólio, encontram-se trabalhos com os artistas Moska, Clarice Falcão e Cícero, entre outros.

SÉRGIO PINTO (SP)

Bacharel em música, com habilitação em composição e regência, pelo Instituto de Artes/UNESP (SP). Assessor do Sesc São Paulo desde 1991, é gerente adjunto da unidade Pompéia. Atuou no Sesc Carmo como animador cultural, responsável pelas programações de música e produção dos eventos de rua. No Sesc Consolação, coordenou o Centro Experimental de Música, fez produção artística e executiva dos discos “O Som da Demo – Música Instrumental”, “Koellreutter Plural” e “Canto, Canção, Cantoria – Como montar um Coral Infantil, 1997). Integrou a equipe de curadores da Mostra Sesc de Artes: Balaio Brasil em 2000. No Sesc Pompéia, respondeu pela programação musical entre 2002 e 2005, coordenando o projeto MPB-BPM – Música Popular Brasileira/British Popular Music: Brasil + Escócia (2002), em parceria com o British Council. Fez curadoria e coordenação do Hype – Mostra de Música e Artes Sonoras, nas edições de 2003 a 2005. Na GEAC (Gerência de Ação Cultural) do Sesc, foi assessor para a área musical do Regional, coordenando e dando suporte à programação musical das 33 unidades do Sesc SP, incluindo Sesc TV. Integrou a equipe de curadoria dos seguintes projetos institucionais: Temporada Sesc de Artes (2006), Mostra Sesc de Artes (2007, 2008 e 2010). Fez a coordenação geral do Circuito Sesc de Artes (2010 e 2011), projeto que, em cada uma das edições, apresentou 6 roteiros de programação, com 71 atividades de música, teatro, dança, circo, literatura, artes visuais, artemídia e performance.

LABORATÓRIO DE PESQUISA TEATRAL

 FRAN TEIXEIRA

É artista do grupo Teatro Máquina, de Fortaleza (CE). Encenadora. Professora da Licenciatura em Teatro do IFCE. Atualmente investiga a experimentação prática com o Material Fatzer de Brecht como modelo de ação. Doutora em Artes Cênicas pelo PPGAC/UFBA e mestre em Artes pela ECA/USP. É autora de “Prazer e crítica: o conceito de diversão no teatro de Bertolt Brecht” (Annablume, SP: 2003). No IFCE, coordena o Grupo de Pesquisa “Drama, dramaturgia, cena: questões contemporâneas” (PRPI/IFCE/CNPq).

LUIZ MARFUZ

É doutor em Artes Cênicas (UFBA) e mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA); bacharel em Comunicação/ Jornalismo pela UFBA. É professor-adjunto da Escola de Teatro da UFBA, diretor teatral, jornalista, arte-educador e dramaturgo. Coordena o Grupo de Pesquisa PÉ NA CENA – Poéticas de Encenação e Atuação. Dirigiu espetáculos com textos de sua autoria (A capivara selvagem, A última sessão de teatro, Meu nome é mentira), de Beckett, Arrabal, Brecht, Nelson Rodrigues, dentre outros. Dirigiu espetáculos musicais com Maria Bethânia, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Nana Caymmi, Maria João (Portugal), Orquestra Sinfônica da Bahia. Publicou os livros “Beckett e a implosão da cena” (2014) e “Harildo Déda: matéria dos sonhos” (coautoria Raimundo Matos de Leão, 2011). Já participou como curador de diversos festivais e editais de cultura, dentre os quais: VI Festival latinoamericano de Teatro – FILTE (2013-BA); Programa Eletrobrás de Cultura – área de Artes Cênicas (2010); Programa BNB de Cultura- Edição 2010; Programa BNB-Cultural 2009 – Artes Cênicas; Edital Programa Petrobras Cultural 2006/2007- Artes Cênicas.

RENATO FERRACINI

Possui graduação em Artes Cênicas pela UNICAMP (1993), mestrado (1998) e doutorado (2004) em Multimeios também pela UNICAMP. É ator-pesquisador e atual coordenador do LUME – Núcleo interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da UNICAMP, onde atua em todas as linhas de pesquisa e criação desde 1993. É professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (UNICAMP). Coordena o Projeto Temático FAPESP “Memória(s) e Pequenas Percepções”. Possui quatro livros publicados: “A Arte de Não Interpretar como Poesia Corpórea do Ator” (2001), “Café com Queijo: Corpos em Criação” (2006), “Corpos em Fuga, Corpos em Arte – ORG” (2006) e “Ensaios de Atuação” (2013).