Thiago Pinheiro Braga nasceu em São Paulo e aportou em terras alencarinas aos cinco anos. Diz a todos que é um verdadeiro cearense. Começou a trabalhar com arte ainda na escola, no Liceu do Conjunto Ceará, mas foi aos 16 anos que ingressou em cursos de teatro e de dança.
Em 2003, aos dezoito anos, participou do Curso de Princípios Básicos, do Theatro José de Alencar e, paralelamente, passou a trabalhar no Grupo CEM – Centro de Experimentações, com a bailarina e coreógrafa Silvia Moura, onde realizou sua primeira apresentação profissional, o espetáculo “Corpos Aprisionados”.
Braga também fez parte também do Curso de Arte Dramática (CAD), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Curso Técnico em Dança (uma parceria entre Senac, o Instituto de Arte e Cultura do Ceará e a Secretaria de Cultura do Ceará)). Os dois segmentos artísticos sempre andaram lado a lado na vida de Thiago: “Atualmente, eu tenho um grupo [Aprendiz em Troca], que existe desde 2010, e em nossos treinos e pesquisas, não dividimos o teatro da dança, isso anda junto”.
O ator e bailarino ainda trabalhou em musicais infantis, como no “O Menino Maluquinho”, “Uma Professora muito Maluquinha” e o “Homem que Calculava”, onde também teve que soltar a voz. “Foi uma experiência interessante. O público é diferente, a construção do trabalho é diferente. Pensar a música como parte do jogo cenográfico foi bacana”, conta.
Para Thiago, o cenário teatral e de dança hoje em Fortaleza está muito melhor, principalmente pra quem está começando, graças a grande oferta de cursos, projetos e grupos, em diferentes pontos da cidade. “É possível trabalhar nessa área sim. Os possíveis, hoje, estão mais largos do que quando comecei”, comenta.
Atualmente, Thiago Braga é o produtor do Curso Técnico em Dança, da Escola Porto Iracema das Artes e apresentou, entre os dias 26 e 29 de junho, o espetáculo”Império das Luzes”, na Caixa Cultural. Um desafio, segundo o ator, levar o público ao teatro em época de Copa do Mundo, mas que merece o risco.
