Escola de Formação e Criação do Ceará

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Próxima edição do “CRU” discutirá o tema Poéticas da Existência

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Artistas da comissão de seleção dos Laboratórios de Dança e de Teatro comporão a mesa de conversa

O Porto Iracema das Artes, por meio dos Laboratórios de Dança e de Teatro, promove mais uma edição do “CRU – uma mesa para partilhar sabores e métodos de constituição”. Com acesso gratuito e aberto a todos os interessados, a próxima ação tem como mote o eixo norteador das formações e eventos da Escola em 2019, o tema “Poéticas da Existência”, e acontecerá na próxima quarta-feira, 29 de maio, a partir das 17h, no Pátio do Porto.

Nesta edição, artistas integrantes da comissão de seleção dos Laboratórios de Dança e de Teatro se reunião para uma conversa informal em volta de uma grande mesa no Pátio. Participarão do evento a bailarina, professora e artista da dança Janahina Cavalcante; a bailarina, coreógrafa e performer Micheline Torres e o bailarino, coreógrafo e investigador de culturas Rui Moreira, como artistas na área da dança. Já da área do teatro, estarão presentes Aline Vila Real, que é formada em Comunicação Social, coordenadora de produção e integrante do grupo teatral Espanca!; Henrique Fontes, ator, diretor e dramaturgo, e Tânia Farias, atuadora, encenadora e produtora teatral integrante da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz.

A proposta do CRU é que os artistas dividam com o público um pouco de suas experiências e narrativas artísticas, proporcionando um momento para debater questões tidas como básicas na construção metodológica, mas que raramente são colocadas em falas formais. Na mesa, ideias e experiências são partilhadas despreocupadamente, possibilitando a desmistificação dos processos e das construções das obras.

Sobre os artistas

Aline Vila Real

Aline Vila Real tem formação em Comunicação Social, especialização em Imagens e Culturas Midiáticas na UFMG (BH), integrante do grupo teatral Espanca! e do Negr.A – Coletivo de Negras Autoras até 2017, como Coordenadora de Produção, além de ser idealizadora, ao lado do dramaturgo Anderson Feliciano, da Polifônica Negra – uma mostra de processos criativos e debates acerca da Arte Negra. De 2010 a 2017 coordenou o Teatro Espanca!, que recebe apresentações de espetáculos e eventos de arte contemporânea no hipercentro de Belo Horizonte. Dentre os coletivos e projetos que trabalhou como Produtora, estão a Cia. Será Quê? de Dança, dirigida pelo bailarino Rui Moreira, de 2004 a 2008, o FAN 2007 e 2013 – Festival de Arte Negra de Belo Horizonte e o Conexão BH 2013 e 2014 – Festival de Música Independente. Participou do Núcleo de pesquisa em Jornalismo Cultural, coordenado por Carolina Braga e Internacionalização do Teatro com o espanhol Toni González. Teve o artigo ‘Dramaturgia negra: políticas públicas necessárias para fortalecer o setor’ publicado no Livro ‘Africanidades e relações raciais…’ publicado pela Fundação Palmares – Ministério da Cultura, colaborou na Revista Marimbondo para o tema Alteridade Negra em Cena. Recentemente escreveu o artigo “Da curadoria à Cura: Notas sobre o imperativo da descolonização”, publicado no Dossiê Curadoria em Artes Cênicas do Caderno da 5ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo – MITsp. Atualmente é Diretora de Promoção das Artes na Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte/Secretaria de Cultura.

Henrique Fontes

Henrique Fontes é ator, diretor e dramaturgo. Natural de Manaus e radicado em Natal, onde construiu sua carreira. Formado em Comunicação Social com mestrado em Ciências Sociais, ambos pela UFRN, Henrique Fontes completa em 2019, 44 anos, dos quais 30 foram vividos no teatro. Atuou em mais de 25 montagens, com passagem pelo Grupo Clowns de Shakespeare (8 anos); Grupo Carmin (11 anos até os dias atuais); Grupo Casa da Ribeira (desde 2008 até os dias atuais); Coletivo Atores à Deriva (8 anos); Grupo Beira de Teatro (5 anos); Maine Masque Co. (Maine – EUA – 1 ano).

Como dramaturgo tem 14 textos escritos e encenados, entre eles Jacy e A Invenção do Nordeste do seu atual grupo Carmin (em parceria com Pablo Capistrano). Como diretor tem 15 trabalhos estreados, entre eles: Tempo Real Time (2018); Torta de Maçã(2016);Por Que Paris? (2015); Lamatown(2014); Os Perigos de Vitória(2014); Jacy(2013); A Estrada(2013), A Mar Aberto(2008), Pobres de Marré(2007), entre outros.

Henrique é sócio-fundador e atual presidente do Espaço Cultural Casa da Ribeira que há 18anos (r)existe de forma independente em Natal, RN.

Janahina Cavalcante

Janahina Cavalcante tem uma trajetória profissional na dança repleta de experiências como bailarina, professora e artista da dança. Ocupa o cargo de Coordenação de Dança do Estado – Diretoria das Artes/Fundação Cultural do Estado da Bahia e tutora do Curso EAD de Licenciatura em Dança-UFBA. Tem Especialização em Dança, Graduação em Dança e Pedagogia pela UFBA. Iniciou seus estudos em dança em Fortaleza, na Escola de Ballet Goretti Quintela onde foi primeira bailarina. Integrou a primeira turma do Colégio de Dança do Ceará. No percurso artístico, fez inúmeros cursos de aperfeiçoamento em dança, e o primeiro Curso de Capacitação de Bailarino, realizado pelo Instituto Dragão do Mar, sob direção de Flávio Sampaio. Em Salvador, integrou a Cia. Viladança (Núcleo Viladança) como bailarina intérprete. Durante dez anos fez a coordenação da Mostra Casa Aberta, projeto do VIVADANÇA- Festival Internacional. Atuou como professora da Escola de Dança da FUNCEB e foi Coordenadora Pedagógica do Curso Técnico em Dança.

Micheline Torres

Micheline Torres é bailarina, coreógrafa e performer, estudou Artes Cênicas na UNIRIO e Filosofia na UFRJ. Trabalhou por 12 anos como bailarina e assistente da Lia Rodrigues Companhia de Danças. Desde 2000 desenvolve trabalhos próprios situados entre a dança contemporânea, a performance e as artes visuais. Desde 2007 desenvolve o projeto Meu Corpo é Minha Política, contemplado com o prêmio Funarte Klauss Vianna 2009 e 2011, os projetos de residência do Centre National de la Danse (Paris), NRW/TanzHaus Dusseldorf, Centre International des Récollets /Paris, Premio IBERESCENA/Alemanha, edital FADA 2012, Circuito Estadual das Artes 2012 e 2013, tendo sido apresentado em 25 cidades do Brasil e 10 países. Contemplada com o programa Rumos Dança do Itaú Cultural 2012-2014. Fundadora da Um Mar de Possibilidades Produções Artísticas. É terapeuta e Instrutora Master de Thetahealing®.

Rui Moreira

Rui Moreira é bailarino, coreógrafo e investigador de culturas. Artista bailarino e coreógrafo, personalidade emblemática da dança brasileira contemporânea com trajetória de mais de 30 anos no setor cultural. Atuou nas companhias: Cisne Negro, Balé da Cidade de São Paulo, Cia. SeráQuê?, Cia. Azanie (França), e no Grupo Corpo. Sua formação artística mescla danças modernas, balé clássico, danças populares brasileiras e dança contemporânea africana. Criou espetáculos para elencos diversos e também assina a direção de movimento e coreografias em companhias de dança e de teatro. No decorrer de sua trajetória vem coordenando trabalhos em importantes coletivos artísticos nacionais e internacionais. Foi agraciado com a “Medalha da Inconfidência” pelo governo do Estado de Minas Gerais, um merecido reconhecimento pela longa e profícua atuação artística e social em todo território nacional e nos países onde levou os valores da arte e cultura do Brasil. Atualmente compõe o Conselho Curador do Festival de Dança de Joinville com participação prevista até o ano de 2021.

Tânia Farias

Tânia Farias e é atuadora, encenadora e produtora teatral integrante da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desde 1994. Indicada ao Prêmio Shell SP, na categoria melhor atriz por Kassandra in Process (2007). Recebeu o prêmio gaúcho Açorianos pelas atuações no espetáculo de rua O Amargo Santo da Purificação (2009) e no espetáculo de vivência Medeia Vozes (2013). Em 2015, o Ói Nóis recebeu o Prêmio Ordem-do Mérito Cultural da República Federativa.

Serviço

O quê: CRU Poéticas da Existência

Quando: 29 de maio, às 17h

Onde: Pátio do Porto Iracema das Artes (Rua Dragão do Mar, nº 160 – Praia de Iracema)

Gratuito

Assessoria de Comunicação Porto Iracema das Artes | Lucas Casemiro

Publicado em: 23/05/2019