Os longas serão exibidos nos dias 10, 11 e 12 de julho, no Cuca Jangurussu, Centro Cultural Grande Bom Jardim e Porto Iracema das Artes
Cinco filmes serão exibidos nas sessões do Circuito MERCI, VARDA! na quinta semana da mostra. Na próxima quarta-feira, 10, dois longas serão apresentados e debatidos. Às 9h, no Cuca Jangurussu, “Muros e Murmúrios” (1981) serão debatidos por Aline Albuquerque e Sabrina Araújo. À noite, no Porto Iracema das Artes, a partir das 19h, tem a exibição de “Documenteur” (1981), com debate mediado por Virgínia Pinho.
O Central Cultural Grande Bom Jardim exibe dois filmes. Na quinta-feira (11), às 19h, a sessão será com “Os catadores e eu” (2000) e o debate será conduzido por Camila Vieira. Na sexta-feira (12), é a vez do longa “Jacquot de Nantes” (1991), com Carolinne Vieira, a partir das 14h. Para fechar a semana cinematográfica, ainda na sexta-feira (12), às 19h, a mostra exibe no Porto Iracema das Artes o filme “Os Renegados” (1985) e a conversa pós-sessão será orientada por Kamilla Medeiros.
A programação completa do Circuito MERCI, VARDA! pode ser conferida AQUI.
CIRCUITO MERCI, VARDA!
Realizado pela Escola Porto Iracema das Artes, o Circuito MERCI, VARDA! ocupará diversos espaços da Cidade de 8 de junho a 26 de julho, em quase 50 dias e 21 sessões. A Mostra é uma homenagem à cineasta belga radicada na França, Agnès Varda, falecida no último mês de março, aos 90 anos. A ação é organizada pelo Cena Cineclube e pelo Cineclube Âncora exibirá, ao todo, 36 obras da cineasta, com debates conduzidos por mulheres do cinema e das artes em geral.
Na programação, serão realizadas sessões semanais, durante os meses de junho e julho, em espaços como o Porto Iracema, a Vila das Artes, o Centro Cultural Grande Bom Jardim, o Cuca Jangurussu, o Cineclube Ser Ver Luz (na comunidade do Titanzinho), o Cinema do Dragão e a Praia dos Crush (antiga Praia do Lido, numa parceria com o Instituto Iracema e o Centro Cultural Belchior).
Entre as mulheres debatedoras estão 24 artistas, professoras e pesquisadoras da obra de Agnès, que conduzirão as conversas em escolas, praias e nas periferias da Cidade. Integram este time Aline Albuquerque, Alessandra Marques, Beatriz Furtado, Bete Jaguaribe, Camila Vieira, Carolinne Vieira, Carolina Vieira, Cláudia Mesquita, Fabíola Gomes, Flávia Memória, Iana Soares, Janaína Marques, Kamilla Medeiros, Luciana Vieira, Lis Paim, Manoela Ziggiatti, Maria Helena Bernardes, Marília Oliveira, Mona Gadelha, Nina Rizzi, Nina Kopko, Rúbia Mércia, Sabrina Araújo e Virgínia Pinho.
SOBRE AS DEBATEDORAS
Virgínia Pinho
Virginia Pinho é artista visual e Mestra em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Desenvolve pesquisas sobre cinema e as representações dos mundos do trabalho, memória e a apropriação de imagens nas artes visuais e no cinema. Foi curadora da mostra “Harun Farocki: o trabalho com as imagens” (2017), realizada no Cinema do Dragão. Participou do Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes (2017), com a pesquisa “Isolamento Compulsório”. Realizou “A saída da fábrica Cione” (2015), premiado no 67º Salão de Abril de Fortaleza e no 8º Arte Pará, e “Miragem”
(2014/2018), premiado no 25º Cine Ceará. Vive e trabalha em Maracanaú.
Aline Albuquerque
Aline Albuquerque é mãe, artista visual e educadora. É formada em Artes Plásticas pela UNICAMP, mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará e pesquisadora do LAMUR – Laboratório de Artes e Micropolíticas da UFC. Atualmente coordena o Laboratório de Artes Visuais da Escola Porto Iracema das Artes.
Sabrina Araújo
Sabrina Araújo é professora universitária, graduada em Comunicação e pesquisadora com Mestrado em Políticas Públicas e Sociedade pela UECE. Participa do Coletivo AudioVisual do Titanzinho, colabora com o Coletivo Aparecidos Políticos e integra a Rede Roxeda. Participou das pesquisas In(ter)venções AudioVisuais com Juventudes em Fortaleza e Porto Alegre; e Coletivo AudioVisual do Titanzinho: Cine Ser Ver Luz. Atualmente integra a pesquisa Cinema In(ter)venção: Cine Ser Ver Luz, no LAMUR, PPGArtes|UFC.
Camila Vieira
Camila Vieira é jornalista, crítica, curadora de cinema e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Escreve atualmente nas revistas eletrônicas Sobrecinema e Multiplot. Faz parte da equipe de curadoria de curtas da Mostra de Cinema de Tiradentes. Integrou a equipe de programação da Semana de Cinema, antiga Semana dos Realizadores, em 2017 e 2018. É integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine).
Carolinne Vieira
Carolinne Vieira é formada em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC/CE) e é pós-graduada em Semiótica Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (UECE/CE). Atuou como curadora e produtora do Cineclube da Casa Amarela Eusélio Oliveira (2002-2007) até ser convidada a coordenar o Cineclube Vila das Artes, onde também trabalhou como assistente de Direção da Escola Pública de Audiovisual. Foi diretora de articulação da região Nordeste (CE, MA, PI e RN / 2008-2010) e diretora de Acervo e Difusão (2010-2012) do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros – CNC. Fez parte da equipe de formação do Cine Mais Cultura (2008-2010). É produtora e curadora de mostras audiovisuais e realizadora de curtas-metragens de baixo orçamento. Também atua como professora de cineclubismo em instituições culturais de Fortaleza e em pontos de cultura no interior do Ceará.
Kamilla Medeiros
Kamilla Medeiros tem formação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará. Atua como pesquisadora, cineclubista, roteirista e realizadora audiovisual.
SOBRE AGNÈS VARDA
Agnès Varda nasceu em Bruxelas, Bélgica, em 30 de maio de 1928, como Arlette Varda. Seu pai era grego e sua mãe, francesa. Estudou História da Arte na École du Louvre antes de conseguir um emprego como fotógrafa oficial do Teatro Popular Nacional, em Paris. Neste período, incentivada pelos cineastas Chris Marker e por Alain Resnais, realizou seu primeiro longa-metragem, “La Pointe Courte” (1954), um ensaio sobre a vida de um casal numa vila de pescadores. Despontou ali como um dos grandes nomes do cinema francês.
Seu trabalho é precursor da nouvelle vague francesa, pois suas primeiras obras claramente apresentam as tendências estéticas mais tarde adotadas pelos homens diretores daquele movimento. Casada com o também cineasta Jacques Demy – sobre quem realizou os filmes “Jacquot de Nantes” (1991) e “O Universo de Jacques Demy” (1995) – Varda construiu uma carreira extremamente prolífica e eclética. Somando mais de 50 obras produzidas, entre curtas e longas-metragens, além de trabalhos instalativos, realizou documentários por encomenda, como “Ó Estações, ó Castelos” (1958), e projetos mais pessoais, como os magníficos “Os catadores e eu” (2000) e “As praias de Agnès” (2008), além filmes de ficção clássicos na história do cinema, como “Cléo das 5 às 7” (1962), “As duas faces da felicidade” (1965), entre outros.
Em 2019, Varda se despediu do mundo e do cinema com o seu último filme, “Varda por Agnès”, um testamento cinematográfico daquela que é uma das maiores artistas de todos os tempos.
SERVIÇO
O que: Porto Iracema, Cuca Jangurussu e CCBJ exibem filmes na quinta semana do Circuito MERCI, VARDA!
Quando: 10, 11 e 12 de julho, às 9h, 14h e 19h
Onde: Porto Iracema das Artes (Rua Dragão do Mar, 160, Praia de Iracema), Cuca Jangurussu (Rua Gov. Leonel Brizolam s/n, Jangurussu) e Centro Cultural Grande Bom Jardim (Rua 3 Corações, 400, Bom Jardim)
Veja a programação completa AQUI
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Assessoria de Comunicação Porto Iracema das Artes | Glauber Sobral
Publicado em: 05/07/2019